O espírito libertário e a criatividade musical especialmente na mistura de ritmos brasileiros como frevo, baião e choro com o rock foram a marca registrada dos Novos Baianos, uma das mais famosas bandas nacionais dos anos 60 e 70. A memória do grupo, e também de uma época marcada por muitos enfrentamentos com a ditadura militar, ressurge no documentário Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano (confira trailer, fotos e horários das sessões; atenção à data de validade da programação em cinza), de Henrique Dantas.
Vencedor do Prêmio do Júri e do Júri Popular do Festival de Brasília de 2009, o documentário estreia em Curitiba e várias outras capitais hoje.
Depois de um flerte inicial com o rock, visível em seu primeiro disco, É Ferro na Boneca (1970), o grupo vive uma guinada fundamental a partir do encontro com o compositor João Gilberto, então voltando de uma temporada nos EUA. Por causa desse contato, os jovens músicos redescobriram os ritmos brasileiros que entrariam na sua fórmula, mudando definitivamente seu rumo. Daí o nome do documentário.
Curiosamente, João Gilberto é a maior das grandes ausências do filme. Apesar de reiteradas tentativas, ao longo dos penosos 11 anos que levou para finalizar a produção, o cineasta Henrique Dantas não conseguiu ouvir o compositor, mais uma vez honrando sua fama de difícil.
Falta ao filme, igualmente, uma entrevista com a única mulher do grupo, Baby Consuelo, vista apenas em imagens de arquivo porque fez exigências financeiras incompatíveis com o pequeno orçamento do diretor.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião