Fenômeno
Musical sobre Tim Maia volta a Curitiba
Ápice da ascendente retomada do gênero musical no Brasil, a superprodução Tim Maia Vale Tudo, o Musical, volta à capital paranaense após uma bem-sucedida temporada em setembro do ano passado, no Guairão. Desta vez, o espetáculo de Nelson Motta, com direção de João Fonseca, conta com duas apresentações, nos dias 25 e 26 de agosto, às 21h15, no Grande Auditório do Teatro Positivo (R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300). Os bilhetes já estão à venda pelo Disk Ingressos no site www.diskingressos.com.br, pelo call center (41) 3315-0808 e nos quiosques dos shoppings Estação e Mueller e custam R$ 165 (plateia inferior, filas 1 a 15) e R$ 145 (plateia superior, filas 16 a 28). Meia-entrada para estudantes, pessoas com mais de 60 anos, professores, doadores de sangue e portadores de necessidades especiais.
A classificação indicativa é de 16 anos.
O que antes era um boom, uma explosão sem análise de efeito, agora se consolida como realidade e cada vez mais superlativa. Os musicais brasileiros crescem em número de produções anuais, cifras orçamentárias e público de um modo sem precedentes. Em paralelo à enxurrada de versões para clássicos e blockbusters internacionais como Hair, O Mágico de Oz, Um Violinista no Telhado, Família Adams e os esperados O Rei Leão e Shrek, o Musical , os espetáculos criados no país ampliam sua estrutura, ganham espaço no mercado e poder de atração entre espectadores e investidores.
Ponto alto de uma ascendente retomada do gênero, que parte de Ópera do Malandro (2003), passa por Sassaricando (2007) e explode com Tim Maia Vale Tudo, o Musical, que volta a Curitiba em agosto, Rock in Rio, com estreia prevista para novembro, capitaneia uma nova fase, a das superproduções made in Brazil. Produzida pela Aventura, a montagem tem orçamento de R$ 12 milhões o que a transforma no espetáculo mais caro da história do teatro brasileiro. Além de Rock in Rio, a empresa liderada pelo empresário Luiz Calainho e pela produtora Aniela Jordan planeja outros três musicais nacionais e milionários: a adaptação do longa Se Eu Fosse Você, de Daniel Filho (R$ 10 milhões), uma montagem biográfica sobre Elis Regina (R$ 4,5 milhões) e o musical adolescente Tudo por um Popstar, inspirado no universo literário de Thalita Rebouças (R$ 3,5 milhões).
"No início, era importante investir em Hair e outros clássicos de abrangência", diz Calainho. "Mas agora é hora de valorizar o que temos aqui. A quantidade de material cultural é imensa, não faltam assunto e música de qualidade. E, nessa visão, Rock in Rio é o primeiro dos nossos projetos."
Dirigido por João Fonseca, o musical narra uma história de amor que tem, como pano de fundo, as canções de artistas que marcaram as edições do RIR.
Originais
Ex-sócios de Calainho e Aniela na Aventura, os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho acabam de se filiar à GEO eventos, recém-chegada ao ramo. Juntos, prometem uma leva de criações originais, a começar pelo musical de revista Nada Será como Antes Milton Nascimento, que estreia dia 9 de agosto no Teatro NET Rio, na capital fluminense. "O crescimento nos últimos anos é exponencial, mas o mercado e as plateias têm se interessado por musicais independentemente de onde venham, do Brasil ou de fora", diz Botelho.
Apesar da boa fase, Botelho afirma que o próximo passo é criar condições para a criação de musicais com dramaturgia e, principalmente, músicas originais, algo que remonta a Orfeu (1956), criado por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e que ele e Möeller levarão à Broadway em 2013. "Ainda temos poucos musicais com canções e histórias inéditas, sem serem baseadas em pessoas ou fatos reais. Temos que nos inspirar no que fizeram Tom e Vinicius em Orfeu", diz Botelho.
Produtora de versões para Hairspray, Xanadu e Cabaret, mas também responsável por Tom e Vinicius (2008) e pelo fenômeno Tim Maia Vale Tudo, o Musical, que custou R$ 3,8 milhões e já acumula mais de 180 mil espectadores, a Chaim planeja, para 2014, um musical em homenagem ao Teatro de Revista brasileiro.
"Se você tentasse colocar em cartaz essa quantidade de musicais há cinco anos, não teria elenco para suprir a demanda. Dentro desse crescimento, Tim Maia é um fenômeno, mas não faremos só musicais biográficos. Queremos histórias novas, brasileiras, usar o que temos a nosso favor", aponta diz Sandro Chaim.
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