
O Amor é Estranho, do diretor Ira Sachs, é um poema filmado, triste e divertido, sobre o amor e a tolerância. Com doses medidas de sensibilidade, ironia e inteligência, o roteiro do filme consegue falar com elegância de temas muito contemporâneos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, a especulação do mercado imobiliário e a superexposição da intimidade.
E também de temas atemporais como envelhecer, a descoberta da sexualidade e a dificuldade em “conhecer as pessoas melhor do que a gente gostaria”, como diz a certa altura o pintor Ben (John Lithgow). Ele é casado com o professor de música George (Alfred Molina) há 40 anos.
Na primeira cena do filme, os dois acordam numa manhã de sol e caminham até o lugar onde vão celebrar seu casamento, cercados de amigos e familiares emocionados.
A exposição pública da festa, porém, os lança em uma espiral de problemas que mostram como anda absurda a vida nos dias de hoje.
Com trilha sonora repleta de peças de Chopin, locações em uma Nova York (lindamente iluminada) e atuações inesquecíveis da dupla de atores, o filme é uma pequena e imperdível joia.
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