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"O Artista" continua seu romance com o cinema norte-americano depois de ganhar o prêmio de melhor filme produzido no sábado, na premiação do Sindicato dos Produtores (PGA, na sigla em inglês), aumentando suas chances de ser indicado ao Oscar antes do anúncio, na próxima semana, dos filmes que concorrerão ao prêmio da Academia. A comédia francesa em preto e branco, que traz no elenco Jean Dujardin e Berenice Bejo, é uma homenagem à era antes do cinema falado de Hollywood nos anos 1920 e 1930, e conta a história de uma estrela do cinema mudo cuja carreira começa a decair conforme o som entra no mundo do cinema. "Quando Michel Hazanavicius e eu sonhamos em fazer 'O Artista', sabíamos que estávamos sonhando em escrever uma carta de amor ao cinema americano. Nunca imaginamos que, em troca, receberíamos um gosto de sentir o sonho americano", disse Thomas Langmann, produtor do filme, em seu discurso de agradecimento em Beverly Hills. A produção vem colhendo prêmios no período que antecede ao Oscar. Foi escolhido o melhor filme pelos críticos de Londres e também no Globo de Ouro no início deste mês. No sábado, disputava contra outros nove concorrentes, incluindo a comédia "Bridesmaids", o drama em defesa dos direitos civis "Histórias Cruzadas" e o épico de Steven Spielberg "Cavalo de Guerra." "As Aventuras de Tintin", produzido por Spielberg, ganhou na categoria de filme animado melhor produzido. A premiação do Sindicato dos Produtores é importante na disputa pelo Oscar, em 26 de fevereiro, já que muitos dos mais de 5.000 membros do PGA participam da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que vota no Oscar. Nos últimos quatro anos, o filme eleito como o mais bem produzido pelos produtores acabou ganhando o Oscar de melhor filme: em 2008 foi "Onde os Fracos Não Têm Vez", "Quem Quer Ser um Milionário" em 2009, "Guerra ao Terror" em 2010 e "O Discurso do Rei" em 2011.

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