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Maria Gadú: “gosto do barulhinho, da coisa pequenininha, do detalhe” | Marcos Hermes/Divulgação
Maria Gadú: “gosto do barulhinho, da coisa pequenininha, do detalhe”| Foto: Marcos Hermes/Divulgação

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Maria Gadú tinha dez anos quando compôs a canção que a faria ser ouvida por grandes públicos: "Shimbalaiê". "Achava muito boba. Comecei a gostar durante a gravação, é engraçado", disse à Gazeta do Povo a cantora estreante, hoje com 22 anos, desde os 13 tocando em barzinhos acompanhada pelo violão que é seu parceiro insubstituível também no momento de compor.

A simplicidade da dupla voz e cordas foi inspiração quando surgiu a chance de gravar seu primeiro disco – a base para o repertório do show que ela apresenta neste sábado (19), a partir das 21 horas, no John Bull Music Hall. "Gosto do barulhinho, da coisa pequenininha, do detalhe", diz, explicando que por não ser uma virtuose no instrumento, não cria nada grandioso. "A mi­­nhas coisas são meio minimalistas."

Ascendente

Gadú experimenta uma ascensão rápida, favorecida pelo bom espaço que vem tendo na televisão (pessoalmente ou em trilhas sonoras), desde que Jaime Monjardim a convidou a aparecer na minissérie Maysa. Menos de cinco meses depois de trocar São Paulo pelo Rio de Janeiro, já havia assinado contrato com a Som Livre.

Mas o hype em torno de seu nome é ainda anterior. "Foi um lance mais de boca a boca. A galera ia ao show, fil­­mava e colocava no YouTube. To­­mou uma dimensão mui­­to maneira com a internet", lembra.

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