Ivan Parente e Andressa Andreatto interpretam a história de amor em que o coração vence as aparências| Foto: Divulgação

Vários formatos

Confira as versões de A Bela e a Fera mais conhecidas do público:

1946 - Estreia o filme de Jean Cocteau, em preto-e-branco, considerado uma obra-prima do cinema.

1991 - A Disney lança o desenho animado vencedor do Oscar de melhor canção e melhor trilha sonora original.

2002 - Estreia no Brasil o musical da Broadway A Bela e a Fera, da Disney, em São Paulo. Fica em cartaz por 18 meses e atrai 500 mil espectadores.

2009 - Enquanto a montagem da Disney reestreia em São Paulo, outro musical homônimo, mas com trilha sonora e roteiro próprios, é montado pelo italiano Billy Bond, que já trouxe a Curitiba O Mágico de Oz.

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Serviço

A Bela e a FeraQuando: Dia 3 de julho, as 20h; 4 de julho, as 16h e 20hQuanto: R$ 120; idosos a partir dos 60, estudantes, professores e doadores de sangue com documento comprobatório pagam meia-entrada (valores promocionais, válidos até o dia 15 de junho)Onde: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido, Curitiba (PR). Telefone: (41) 3317-3107)Confira o serviço completo no site Guias e Roteiros RPC

Curitibanos que ficaram com água na boca para assistir à superprodução musical A Bela e a Fera, produção da Disney que reestreia em São Paulo na quinta-feira (30), têm duas opções: viajar à capital paulista para conferir a remontagem, que fica em cartaz até julho, no Teatro Abril, ou esperar até julho, quando outra versão do musical infantil será trazido à capital paranaense, dessa vez pelo produtor italiano Billy Bond.

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Com duas apresentações programadas para o Teatro Positivo, dias 3 e 4 de julho, a obra de Bond, que trouxe a Curitiba O Mágico de Oz, em 2007, chega anunciando "diferenciais de tecnologia". "Imagino que essa é a versão que a autora tinha em mente", diz o produtor, referindo-se a Jeanne Marie Leprince Beaumont, francesa de Reims que publicou o conto de fadas homônimo em 1757.

A produção que vem a Curitiba é dividida em duas partes. No início, um filme em três dimensões refresca a trama, em cinco telões. O encontro de passado e presente é mediado por óculos 3D que o público recebe na entrada. Depois, entra a "realidade de quatro dimensões, insuperável", como define Bond, em que 22 atores interpretam os 40 personagens, com o auxílio de 180 figurinos e quatro cenários giratórios alterados 15 vezes.

Durante a representação, o diretor promete surpreender as crianças com truques de ilusionismo: a xícara de chá vem "voando" até as mãos de Tete, a chaleira, enquanto a Fera troca de cabeça com uma estátua como num passe de mágica. No final, a transformação da Fera em príncipe ocorre diante do público em apenas sete segundos. "É o número mais impressionante", promete o diretor.

Esse momento que não deixa de representar um alívio para o ator Ivan Parente. "É trabalhoso ficar numa posição que já é de animal, com uma cabeça superpesada. E eu não sou daquele tamanho", brinca. Para sua atuação, ele conta ter se inspirado no filme homônimo do francês Jean Cocteau (1946, preto-e-branco) e no protagonista antropomórfico de Labirinto do Fauno (2006).

Bela, a mocinha é interpretada por Andressa Andreatto, que confere à personagem toda a delicadeza que o conto inspira. Os figurinos serão bastante familiares para quem assistiu à versão da Disney (1991). As músicas, compostas por Bond, são em português. "Em qualidade, nosso som é igual ao do Metallica", compara ele, que é um ex-CIE Brasil (hoje Time For Fun), produtora do musical da Broadway. A diferença com relação a este último é que, como não tem orquestra, o elenco de Bond canta ao vivo sobre playback.

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Para quem não lembra da história, ela fala de uma camponesa que vive com seu pai, mas vai parar na floresta em meio a uma tempestade e procura abrigo em um castelo, onde é aprisionada pela Fera, que na verdade é um príncipe sobre quem foi lançado um feitiço. Apenas quando ele conhecer o amor e for correspondido, o encanto se quebrará. Um dos detalhes graciosos da obra é que todo o mobiliário e prataria do castelo são acometidos pelo mesmo feitiço, ganhando vida e dando lugar a personagens encantadores como a chaleira e o castiçal falantes. São eles que dão um empurrãozinho para que Bela conheça a verdadeira alma da Fera e se apaixone.

A produção

Responsável por produções nacionais como Rent, Pinocchio, O Beijo da Mulher Aranha e Les Miserables, o diretor Billy Bond já montou A Bela e a Fera em São José dos Campos, Santos e Campinas, num percurso de preparo para a estreia em São Paulo, em junho. "Como é o lugar mais perigoso, vamos para lá depois de aprender com a experiência, como fazem os americanos", diz. Depois, a ideia é levar a obra para o Chile, Portugal e Argentina.

Serviço

A Bela e a Fera, 3 e 4 de julho, Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300). Ingressos a R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Na compra até 15 de junho, valor único de R$ 60. Venda pelo Disk Ingresso (fone 3315-0808) e shoppings Mueller, Curitiba e Total.

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