O dia 2 de abril na história

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Hoje é aniversário do município de Carlópolis, no Norte Pioneiro do Paraná. Foi fundado em de 2 de abril de 1907, com o nome de Jaboticabal. Em março de 1920, a Lei Estadual n° 1.943, acata resolução da Câmara Municipal adota o nome de Carlópolis, numa homenagem ao ex-presidente do Estado do Paraná, Carlos Cavalcanti de Albuquerque.

São João Paulo II, o Papa Peregrino

O papa João Paulo II morreu no dia 2 de abril de 2005.

Karol Józef Wojtyla nasceu em 1920 no sul da Polônia. Perdeu a mãe, o irmão mais velho e o pai muito cedo. Com apenas 21 anos, já não contava mais com o amparo familiar. Durante a Segunda Guerra Mundial enfrentou a perseguição nazista e estudou em seminários clandestinos.

A formação de Karol Wojtyla foi essencialmente acadêmica. Somando-se a isso as dificuldades enfrentadas durante a guerra e a rígida cultura polonesa, delineia-se um perfil distinto do de João XXIII. Eleito sumo pontífice em 1978, João Paulo II foi o primeiro oriundo de um país comunista, isso enquanto a Europa ainda era dividida em Ocidental e Oriental. Por sua luta contra os regimes comunistas do Leste europeu, ficou conhecido como o “papa político”.

Ciente de que a Igreja precisava chegar mais perto da vida dos fiéis, João Paulo II agiu pela aproximação com outras religiões e defendeu as liberdades individuais, mas manteve-se firme sobre temas como o matrimônio, a defesa da vida desde sua concepção e a moral sexual.

Foi o líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana até a sua morte, finalizando o terceiro maior pontificado documentado da história. Foi um dos líderes que mais viajaram na história, fazendo por merecer o título de peregrino: ao longo de seu pontificado, realizou 102 viagens pelo mundo e visitou 129 países. No total, percorreu 1,7 milhão de quilômetros, o equivalente a 31 voltas em torno do mundo ou a 3,2 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Foi canonizado em abril de 2014 pelo papa Francisco.

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Clara Nunes

Uma das principais intérpretes do Brasil, Clara Clara Nunes morreu em 2 de abril de 1983. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, ela se converteu à umbanda. Foi uma das cantoras que mais gravariam canções dos compositores da Portela, sua escola do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos.