Viajar pelo mundo em busca do mais forte. Há 25 anos os jogadores da série Street Fighter vêm aceitando esse grande desafio em todo o mundo. O que poucos sabem é que um dos games mais famosos da franquia criada por Hiroshi Matsumoto, Takashi Nishiyama e Yoshiki Okamoto, em 1987, já teve sua versão brasileira.
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Depois do sucesso estrondoso de “Street Fighter II: The World Warrior” para Super Nintendo (Snes), em 1991 – os números chegam à casa das 14 milhões de unidades vendidas para o console da Nintendo e para o Sega MegaDrive –, era evidente que o espírito de luta dos jogadores já havia sido inflamado pelas inovações que revolucionaram o gênero e caracterizavam a franquia. Combates “mano a mano”, personagens com movimentos característicos de seus respectivos estilos marciais, e belos gráficos, transformando o jogo em um dos campeões do console.
Atenta ao mercado, a Tectoy, uma das empresas pioneiras em trazer brinquedos de alta tecnologia ao Brasil, resolveu criar uma versão para o console Master System, ainda bastante popular no país em meados dos anos 1990. A iniciativa deu certo e em 1997 era lançada a “versão brasileira” do game. Com o planejamento assinado por Tatsuya “Mickey” Minami, Street Fighter II chegou ao público tão fiel quanto seus 8 bits permitiam.
“Nós escondemos o console [Master System] da visão dele, e demos controles de MegaDrive para que ele testasse o jogo. Ao final, revelamos que na verdade era um console de 8 bits que estava rodando o jogo. Ele ficou impressionado”
Stefano Arnhold, presidente da Tectoy, lembra que até mesmo convencer o produtor da Capcom que o projeto era sério foi um desafio. “Nós escondemos o console [Master System] da visão dele, e demos controles de MegaDrive para que ele testasse o jogo. Ao final, revelamos que na verdade era um console de 8 bits que estava rodando o jogo. Ele ficou impressionado com a capacidade do console de gerar sprites daquele tamanho e aprovou o jogo”, conclui.
Cenários e músicas perderam muitos de seus elementos, mas ainda é possível reconhecer as fases, desenhadas para fazer referência à nacionalidade de cada lutador. Outra diferença significativa está na movimentação do personagem, uma vez que o joystick do Master System possui menos botões (e consequentemente menos possibilidades de golpes) em relação ao do Super Nintendo.
Não se surpreenda também se você passar gloriosamente por todos os estágios e não vir a animação de encerramento de seu personagem. Esse é um luxo muito pesado para o cartucho e teve que ficar de fora. Embora todas essas mudanças ofereçam uma outra experiência ao jogador, Street Fighter II do Master System é muito fiel ao conceito original do game e tem um resultado impressionante se levarmos em conta a capacidade do console.
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