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Relação de Oz com a bruxa Theodora (Mila Kunis) dá complexidade à trama | Divulgação
Relação de Oz com a bruxa Theodora (Mila Kunis) dá complexidade à trama| Foto: Divulgação

Cinema

Confira informações deste e de outros filmes no Guia da Gazeta do Povo.

Depois de Shrek, as histórias infantis nunca mais foram as mesmas. Seguiram-se diversas reinvenções em cima de contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho e Cinderela, com muita ironia e referências. Agora é a vez de O Mágico de Oz, que ganha uma boa "pré-história" em Oz, Mágico e Poderoso, que estreia hoje nos cinemas.

O protagonista, Oz (James Franco), é um mágico ambicioso e mulherengo que sofre para convencer as pessoas com seus truques em sua terra natal, o estado do Kansas (EUA). Numa fuga, é pego por um tornado (tal qual Dorothy no original) e vai parar em... Oz. Lá chegando – e na viagem os efeitos 3D fazem valer o ingresso, e o estranhamento de ver atores em meio ao desenho animado logo passa –, é imediatamente identificado como o mago de que falavam as profecias locais. Poderia ele livrar os diferentes povos daquela terra encantada da malévola bruxa?

Ele finge que sim, e a história que segue o ensina a realmente acreditar, para que seus espectadores acreditem também.

Mas primeiro precisará identificar onde está a verdadeira bruxa, e suas habilidades de conquistador o farão se arrepender. O triunvirato de feiticeiras é interpretado por nomes de peso (Mila Kunis, Michelle Wiliams e Rachel Weisz).

Assim como no filme de 1939, o protagonista ganha companheiros fiéis: um impagável macaco alado, Finley, e uma bonequinha de porcelana quebrada e teimosa.

Com eles, vive momentos hilários, como quando a bruxa boa manda que saltem de um penhasco e ele reclama com Finley: "Se ela pular de um penhasco você vai atrás?".

Referências ao leão medroso e ao espantalho sem cérebro aludem à história de Dorothy (que, fica implícito, deve chegar num momento posterior ao retratado aqui).

Outra forte fonte de inspiração é Wicked, o musical da Broadway que conta a história de Oz pela perspectiva das bruxas e revela como uma delas sai do bom caminho.

O enfrentamento final entre o bem e o mal, recorrente nas histórias infantis, guarda uma criativa redenção para o mágico que lutava contra a fama de fraudulento.

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