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Lançamento

Da Rússia, com Amor;Goldfinger e Viva e Deixe Morrer - Ian Fleming. Tradução de Roberto Grey. Alfaguara, R$ 39 cada.

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Da Rússia, com Amor- A trama leva o agente britânico James Bond para trás da cortina de ferro soviética e à Turquia. Publicada originalmente em 1957 e adaptada para o cinema em 1963 (no Brasil se chamou Moscou contra 007), com Sean Connery no papel principal. Os vilões são a alta cúpula do governo soviético, que arma um dossiê falso para difamar Bond, enquanto arquiteta sua morte. Para tanto, usa os serviços da Smersh, uma organização letal que tem em suas fileiras a frieza implacável de um assassino irlandês e a beleza de uma jovem espiã russa. O destaque é a famosa sequência da luta final no Expresso do Oriente.
Goldfinger- Publicado em 1959 e estrelado por Sean Connery em 1964, Goldfinger é uma das tramas mais conhecidas do agente. Auric Goldfinger é o homem mais rico da Inglaterra. Obcecado por ouro, misterioso e excêntrico, ele chama a atenção do MI6, que escala Bond para descobrir o que há por trás das transações. Em seu primeiro encontro, uma partida de pôquer à beira da piscina em Miami, Goldfinger mostra-se apenas como um vilão competitivo. Em seguida, Bond descobre que enfrenta um de seus inimigos mais terríveis e maquiavélicos. Seu plano era dar o maior golpe de todos os tempos: roubar o Fort Knox e desestabilizar a economia mundial.
Viva e Deixe Morrer- Segundo romance de James Bond, lançado originalmente em 1954 e adaptado para o clássico do cinema em 1973, com Roger Moore no papel e música tema de Paul McCartney. O vilão é Mr. Big, um gângster negro do Harlem, cujos negócios ilegais se estendem ao contrabando de tesouros antigos e ao fornecimento de verbas à Smersh, o braço mais letal do serviço secreto soviético. Adepto do vodu, ele também enfeitiça seus capangas. Bond viaja ao bairro do jazz em Nova York, aos Everglades na Flórida e ao Caribe. 007 se vê ainda enredado pelos encantos da bond girl Solitaire, que usa sua beleza e magia negra para tentar derrubar o espião.
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Os aficionados pelas aventuras de James Bond podem preparar o dry martini. "Batido, não mexido." A série de livros do escritor britânico Ian Fleming, que serviu de base para grande parte dos filmes do agente secreto, está sendo relançada pelo selo Alfaguara, da editora Objetiva.

Neste mês de agosto, chegaram às prateleiras três títulos importantes da série 007: Goldfinger, Da Rússia com Amor e Viva e Deixe Morrer.

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Os livros trazem todos os elementos que os fãs da série tanto conhecem e gostam. E que fizeram os livros de Fleming venderem mais de 100 milhões de exemplares em todo o mundo, transformando os filmes de 007 na série mais duradoura e lucrativa do cinema.

Os grandes vilões, as bond girls, as fugas, brigas e galanteios cheios de verve do agente inglês e a eterna luta do bem (a coroa inglesa e o mundo ocidental democrata e capitalista) contra o mal (quem quisesse implodir essa ordem).

As narrativas de Fleming para seu famoso personagem obedecem a uma sequência quase matemática, fato que chegou a merecer um ensaio de Umberto Eco no tempo em que o escritor italiano era "apenas" um renomado pesquisador da área da literatura.

Segundo Eco, o esquema era o seguinte: Bond recebe a missão de salvar a civilização de um plano do mal. Bond encontra a organização "do mal" e lhe impõe um primeiro fracasso, enquanto descobre detalhes do plano.

Bond conhece uma mulher fatal que se entrega a ele com segundas intenções. O mal revida e prende 007, que passa por apuros até escapar. No final, Bond mata o capanga, depois mata o chefe (ou vice-versa) da organização do mal e salva as pátrias do mundo inteiro. Por fim, fica com a mulher como "prêmio" até a próxima missão.

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E essa fórmula repetida – e escrita de forma divertida, esperta – é o segredo do sucesso da franquia.

Jamaica

Fleming era um servidor do serviço de inteligência da marinha britânica. Dessa experiência profissional, tirou o barro com que criou o personagem. Escreveu a maior parte dos romances durante as férias que costumava passar na Jamaica, em uma propriedade batizada de Goldeneye.

Em outubro, a Alfagura promete lançar uma nova fornada de livros da série, dessa vez incluindo um texto inédito. O novo Solo foi escrito pelo escritor britânico Willian Boyd, autorizado pela fundação Ian Fleming. A trama? Bem, os fãs sabem como será...