"Não Pare na Pista A Melhor História de Paulo Coelho" parece ser dois filmes: um que comove e recria com intensidade os mais criativos anos da carreira de Paulo Coelho e outro que é uma soma de papagaiadas místicas, com direito à espadas e câmera em slow-motion.
A cinebiografia dirigida por Daniel Augusto merece ser avaliada com certas reservas por conta de um axioma de Ruy Castro: biografado vivo não é confiável. De fato, não há como saber em que medida o escritor brasileiro mais vendido no mundo influenciou as escolhas narrativas (quadradinhas) da obra, mas algo se sobressalta: a recriação dos atuais anos do autor de "O Alquimista" é um porre só. Lembra até um livro do escritor, cheio de pseudomensagens de amor e esperança.
Entretanto, quando Augusto percorre os anos de excesso do autor a coisa fica comovente, com direito a um Raul Seixas impressionante. Emulando ao universo obscuro de Perdidos na Noite, a fase corresponde ao melhor de um filme irregular e dado à soberba. GGG
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião