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Will Smith é hoje o maior astro negro de Hollywood. E ele está de volta com Sete Vidas. Distribuidores e exibidores já começam a comemorar, por antecipação. Mas por que a classificação restritiva? Hollywood, em décadas mais recentes, sempre teve grandes astros afro-americanos, até como resultado das lutas por direitos civis dos anos 1960, que pavimentaram o caminho de Barack Obama para a presidência dos EUA.

Sidney Poitier foi um pioneiro e depois vieram Richard Pryor, Eddie Murphy, Denzel Washington, Jamie Foxx etc. Will Smith foi além. Ele é o maior astro – ponto. Tom Cruise, Bruce Willis, Brad Pitt, Johnny Depp, todos vêm depois na banca de valores do cinemão. E Smith é um fenômeno.

Ele é bom como comediante, como herói de ação e como ator dramático. Uma das injustiças da Academia de Hollywood foi não ter premiado Will Smith, quando concorreu ao Oscar de ator por Ali, a poderosa cinebiografia de Cassius Clay, aliás, Muhammad Ali, por Michael Mann. Depois, disso, Smith candidatou-se novamente ao Oscar por À Procura da Felicidade, de Gabriele Muccino. Sete Vidas renova a parceria e, até certo ponto, a fórmula. Prepare o lenço – quando o objetivo é fazer chorar, Will Smith também não brinca em serviço.

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