“A primeira vez que eu li o roteiro, eu me vi obrigado a fazer esse filme. O Plano Real é um pensamento intelectual tão bacana e fundamentalmente nosso que merece ser mostrado”, afirma o diretor Rodrigo Bittencourt. “Faço uma comparação com a bossa nova, que transformou o Brasil em um país pensante e respeitado musicalmente no exterior. Assim aconteceu com o Plano Real, que deixou o Brasil com excelente visibilidade econômica lá fora.”
Rodrigo garante não estar interessado em promover nenhum político ou partido com o filme. Seu objetivo, diz, é celebrar uma grande ideia.
“A equipe do Plano Real era formada por um grupo de gênios que criou uma ideia — uma grande ideia — para salvar o país da hiperinflação vivida naquela época.”
Mas tanto Pedro Malan (vivido por Tato Gabus Mendes) quanto FHC (Norival Rizzo) terão destaque.
“O FHC é quase tão protagonista quanto o Gustavo Franco. O herói desta história é o Gustavo Franco e o mentor dele é o Pedro Malan. O Pedro é o mestre Yoda do Gustavo. E o Fernando Henrique está lá como um técnico que o bancava.”
“3000 Dias no Bunker”, no entanto, vai começar com um momento pouco glorioso de Franco. A primeira cena mostra o economista em 2003, na CPI do Banestado, acusado de evasão de divisas.
Eu acho que a equipe do plano real era um grupo de gênios que se juntaram para criar uma ideia de salvar o país de uma hiperinflação vivida naquela época.
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