Cursos
Ainda há vagas
Começam hoje os cursos oferecidos pela Oficina de Música de Curitiba e ainda há vagas para algumas turmas em todas as categorias. Os módulos de música antiga e erudita e música eletrônica estarão recebendo inscrições. Já aqueles que procuram os de blues e MPB, poderão realizar a inscrição até o dia 17 deste mês.
As oficinas mais procuradas são as de violão, harmônica e teclado, na categoria blues; e berimbau, piano e piano no choro, na de MPB. A explicação dada pela assessoria da oficina para a grande procura desses cursos é o fato de que se tratam de instrumentos "populares". Aulas de fagote e tuba, por exemplo, não têm tantos inscritos porque são instrumentos menos conhecidos e usados preferencialmente em orquestras.
Para se inscrever, o interessado deverá ir à secretaria da oficina, que fica no Colégio Estadual do Paraná (Av. João Gualberto, 250) e reservar sua vaga. Depois, deverá efetuar depósito no Banco do Brasil, agência 3793-1, conta corrente 6632-X e entregar o comprovante para a retirada do crachá. (CC e RP)
O Conjunto Terra Sonora é o destaque de hoje da Oficina de Música de Curitiba. Formado em 1994, o grupo faz trabalho vocal e instrumental com base em um extenso levantamento de temas étnicos e tradicionais de vários países, como Índia, Namíbia, Grécia, Malásia, Brasil, Lituânia, entre outros, e se apresenta, às 19 horas, no Sesc da Esquina.
O trabalho hoje com cerca de 300 temas, 120 deles gravados em quatro discos resulta da pesquisa, transcrição e arranjos de temas realizados pelo músico Plínio Silva e desenvolvido em conjunto com o grupo, composto por professores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná e Conservatório de Música Popular Brasileira.
"No show de hoje, vamos fazer uma coletânea, um apanhado dos quatro discos do grupo. Procuramos usar o instrumental de que dispomos na concepção dos arranjos e dos temas", disse Plínio Silva, diretor geral do grupo.
Os dez músicos que formam o Terra têm contato com instrumentos diversos e por vezes exóticos. Plínio explica: "Tocamos sheng, um instrumento de sopro de origem chinesa; o darbak, percussão do Oriente Médio; os crotalos, que são sinos usados na Indonésia; uma concertina, de origem alemã. Há também o krum-horn, instrumento de sopro da época do renascimento alemão; a clássica tabla indiana e criações muito utilizadas no Brasil, como a viola caipira, o violão e o bandolim."
A riqueza do repertório se revela na diversidade musical das regiões e culturas estudadas. Vão desde o lamento do desencontro de um casal da Lituânia, passando por músicas festivas e alegres da América do Sul, incluindo temas de trabalho, exaltação à família e à natureza de diversos países europeus.
O "show étnico" poderá ser visto duas vezes na oficina. Além da apresentação de hoje, o grupo toca no próximo dia 17 de janeiro no Memorial de Curitiba, integrando o Festival de Música Étnica Contemporânea de Curitiba, evento integrante da 27ª edição do principal evento de música do Paraná.
"A oficina funciona como uma vitrine para a gente e para os músicos de fora. É muito bom, principalmente porque traz muitos interessados para cá. Espero que dure por mais uns 27 anos", comentou Silva.
O Terra Sonora prepara, para o ano que vem, o lançamento do quinto álbum. O grupo foi contemplado pela Funarte Fundação Nacional de Arte, vinculada ao Ministério da Cultura e inicia as gravações nas próximas semanas. No repertório, temas do compositor, violinista, arranjador e pesquisador musical curitibano Rogério Gulin. Depois da gravação e do lançamento, previsto ainda para este ano, o grupo sai em turnê pelo interior do Paraná.
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