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Musical ganhou piadas para agradar ao público curitibano | Felipe Panfili/Divulgação
Musical ganhou piadas para agradar ao público curitibano| Foto: Felipe Panfili/Divulgação

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Shrek – O Musical

Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Campo Comprido), (41) 3317-3107. 4ª a 6ª, às 20 horas. Sáb., às 16 horas e às 20 horas. Dom., às 16 horas. R$ 185 a R$ 105 (inteira) e R$ 55 a R$ 95 (meia-entrada), dependendo do local selecionado. Classificação indicativa: livre.

Primeiro filme a ganhar o Oscar de melhor animação, Shrek, de 2001, cujo protagonista é um anti-herói feio e avesso aos bons modos (e que rendeu continuações para o cinema) é a base para a versão brasileira do musical homônimo da Broadway (lançado nos Estados Unidos em 2008), que inicia temporada em Curitiba hoje, no Teatro Positivo (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo).

Adaptado pelo diretor Diego Ramiro, o espetáculo de pouco mais de duas horas de duração estreou no Rio de Janeiro em dezembro do ano passado. A capital paranaense é a segunda cidade a recebê-lo. Segundo Ramiro, o musical mantém o humor ácido do filme (o que agrada ao público adulto), e destaca personagens quase inexistentes na versão norte-americana, como Pinóquio e Os Três Porquinhos, que costumam fazer sucesso entre as crianças.

Ramiro também retirou papeis pouco familiares para a plateia nacional. "Não é apenas traduzir um texto. Nos dois meses de ensaio, alteramos muita coisa", frisa o diretor, que também faz questão de elaborar piadas regionais. "Algumas coisas nós criamos somente para Curitiba. É um processo que leva um tempo, mas é muito gostoso."

Além das estrelas Shrek (Diego Luri) e Fiona (Sara Sarres), o hilário Burro é interpretado por Rodrigo Sant´Anna, ator que integra um dos quadros de maior sucesso do programa Zorra Total: ele interpreta a transexual Valéria (do bordão "Ai, como eu tô bandida!") e a pedinte Adelaide. "O burro é um personagem que tem uma exigência muito grande de interpretação, é superelétrico", salienta o diretor. Outra figura querida de Ramiro é a Dragona, que tem oito metros de comprimento. "Ela conquista todo mundo."

A base da história do musical é o primeiro longa-metragem da franquia Shrek, mas Ramiro lembra que, no espetáculo, a trama traz mais detalhes (como a infância de Fiona e o porquê de Lord Farquadd ser baixinho). "Contamos uma história e a música ajuda nessa narrativa."

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