O artista alemão Gerhard Richter, considerado "o Picasso do Século 21", está com 27 de seus trabalhos em cartaz na Casa Andrade Muricy. De acordo com os críticos europeus, ele é, neste momento, o artista vivo mais caro do planeta: algumas de suas obras custam mais de US$ 9 milhões.
Nesta mostra, chamada Sinopse (confira o serviço completo da exposição), que tem a entrada franca, os trabalhos foram selecionados pelo próprio artista, incluindo desde trabalhos de fotografia-pintura dos anos 1960 até pinturas abstratas das décadas de 1990.
Apesar de ser premiado e de muitas de suas obras estarem em diversos museus e salas expositivas ao redor do mundo, Richter não costuma nem gosta de aparecer em público. Também não concede entrevistas. Em Colônia, cidade onde vive, dificilmente é reconhecido ao caminhar pelas ruas.
"Gerhard Richter é um dos artistas que conseguiram resgatar a pintura para o século 21. Já tivemos muitas vezes a situação em que a pintura foi considerada morta diante de outras técnicas, tais como a arte de ação ou a escultura", diz Dietmar Elger, biógrafo de Richter, que ainda afirma o seguinte: "Com sua pintura baseada em motivos da mídia, Richter encontrou uma forma de continuar se dedicando à pintura numa época em que todos pensavam que já não seria mais possível pintar".
Essa exposição acontece em Curitiba a partir de uma soma de forças entre a Secretaria de Estado da Cultura, o Instituto Goethe e o Institut fürAuslands-beziehungen, da Alemanha.
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