Programe-se
Pandeirada Brasileira
Teatro da Caixa (Conselheiro Laurindo, 280, Centro), (41) 2118-5111. De 25 a 27 de julho, às 20 horas. Ingressos a R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada), à venda na bilheteria do teatro.
Tirar o pandeiro da condição de "auxílio luxuoso" e colocá-lo como protagonista de um concerto. Esta é a missão que três dos mais importantes percussionistas do país, o curitibano Vina Lacerda e os cariocas Marcos Suzano e Caíto Marcondes, vão encarar juntos em três concertos, de quarta à sexta-feira, no Teatro da Caixa Cultural.
Será o retorno a Curitiba do projeto Pandeirada Brasileira, criado por Lacerda em 2013 como pesquisa e método de execução do pandeiro, com o objetivo de redimensioná-lo na música instrumental contemporânea.
"A ideia central é tentar trazer a percussão para um plano mais frontal e superar aquela ideia de que o pandeiro é um instrumento simples, por ser portátil e corriqueiro em rodas de samba e choro", explica Lacerda.
Para retomar os shows da Pandeirada, Lacerda convidou os músicos que mais influenciaram sua carreira. "Comecei a tocar por causa do Suzano, ele me deu muita informação. Já o Caíto quebrou meus paradigmas sobre o instrumento, ele é um percussionista completo", afirma.
No show, os três músicos atuarão como solistas e vão executar, entre outras peças, o Concerto para Dois Pandeiros e Orquestra de Cordas, de Tim Rescala, acompanhados por uma banda formada por Glauco Sölter (contrabaixo), Gabriel Schwartz (sopros), André Prosdóssimo (violão), Sérgio Justen (teclados) e Julião Boêmio (cavaquinho).
Logotipo
"O pandeiro brasileiro é um instrumento bem característico do país. Quase um logotipo", avalia Lacerda. Ele admite, porém, que o pandeiro é subestimado, "até por desconhecimento". "É um instrumento que como qualquer outro, tem suas peculiaridades e dificuldades que nós vamos demonstrar no palco", promete.
Ele conta que em suas recentes viagens a países como Portugal, Itália, Holanda, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Peru pôde notar que o pandeiro também faz parte da formação musical em outras culturas. "Cada país tem instrumentos similares que também representam a identidade musical de uma nação", diz.
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