Destaques
Mostra Olhar Radical, com os filmes: Limite, de Mário Peixoto (1931); O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968); Bang Bang, de Andrea Tonacci (1971); A Idade da Terra, de Glauber Rocha (1980); Cão sem Dono, de Beto Brant (2007); e Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro (2007).
Mostra a Céu Aberto, com os filmes: Santiago, de João Moreira Salles (2007); Saneamento Básico, de Jorge Furtado (2007); Moacir Arte Bruta, de Walter Carvalho (2005); Maria Bethânia Pedrinha de Aruanda, de Andrucha Waddington (2007); e Esses Moços, de José Araripe Jr. (2007).
Competitiva Nacional de Curtas, com 20 trabalhos de vários estados do país, realizados em diferentes bitolas e suportes. Competitiva Londrinense de Curtas, com sete vídeos realizados na cidade.
Projetos Curta Escola, Curta Empresa e Curta Embarque.
A programação completa do evento, com horários e espaços de exibição, está disponível no site www.mostralondrinadecinema.com.
Em sua nona edição, que se inicia hoje à noite, no Cine Com-Tour UEL, a Mostra Londrina de Cinema firma-se como dos mais importantes festivais de audiovisual do Paraná. Fundado em 1998, como uma mostra exclusiva de filmes super-8, o evento realizado pela Kinoarte Instituto de Cinema e Vídeo de Londrina vem crescendo muito nos últimos anos, ampliando o conceito de sua mostra e também seu alcance na cidade do norte do estado.
O reconhecimento da importância do festival foi confirmado em 2007, com a entrada do patrocínio oficial da Petrobrás, que se une ao apoio da prefeitura local. "Este ano, conseguimos ampliar bem o circuito de exibição, pois nosso orçamento foi triplicado Vamos exibir 70 filmes em 20 pontos da cidade. E tudo com entrada gratuita", confirma Rodrigo Grota, curador e coordenador da Mostra Londrina, que segue até o próximo dia 9.
Para os cinéfilos de carteirinha, o destaque será a Mostra Olhar Radical, que vai apresentar cópias restauradas de obras cultuadas do cinema brasileiro: o mítico Limite (1931), de Mário Peixoto, considerado um dos mais importantes filmes brasileiros da história; o clássico marginal O Bandido da Luz Vermelha (1968), inventivo e premiado trabalho de Rogério Sganzerla; Bang Bang (1971), raro filme underground de Andrea Tonacci (que voltou ao cinema no ano passado, depois de 30 anos, com o premiado Serras da Desordem); e A Idade da Terra (1980), última e polêmica obra de Glauber Rocha.
"Será a primeira exibição da cópia restaurada de O Bandido da Luz Vermelha. Estamos negociando ainda qual a cópia restaurada de Limite iremos passar. Há uma feita em 1998 pelo CTAV. E também há a nova da Videofilmes, exibida este ano em Cannes", revela Grota.
Além dos clássicos, a mesma mostra vai veicular os recentes Cão sem Dono, filme intimista de Beto Brant e Renato Ciasca, e Ainda Orangotangos, do gaúcho Gustavo Spolidoro, longa-metragem realizado em um único plano-seqüência.
Haverá duas mostras competitivas de curtas: a nacional, com 20 trabalhos (selecionados entre mais de 300 inscritos), realizados nas mais variadas bitolas e suportes (de película 35mm a telefone celular) e oriundos de diversos estados; e a londrinense, com sete vídeos (escolhidos entre 30 inscritos). O vencedor da mostra nacional pelo júri oficial receberá um prêmio de R$ 5 mil o vencedor pelo júri popular ganha uma cópia legendada do CTAV (Centro Técnico Audiovisual, órgão da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura).
Também serão veiculados curtas-metragens no aeroporto e na rodoviária da cidade. "Essas sessões fazem do projeto Curta Embarque. A idéia é apresentar, para quem está passando um curto período em Londrina, o que está sendo feito na cidade em termos de cinema", conta Grota, revelando que a programação dessa mostra especial destaca trabalhos feitos pela Kinoarte.
Outros projetos de apresentação especial de filmes são o Curta Escola e o Curta Empresa este último, uma espécie de contrapartida para as empresas que sempre apoiaram a Mostra Londrina. "Este ano, além das escolas públicas, o Curta Escola vai abranger as particulares. No Curta Empresa, vamos apresentar filmes até no canteiro de obras de uma construtora local. É uma iniciativa interessante, dar às pessoas a oportunidade de ter uma atividade cultural dentro do próprio local de trabalho", diz o coordenador. Além dos filmes, o festival vai destacar diversas atividades, como seminários, oficinas, lançamentos de livros e shows musicais.
Satori Uso
Rodrigo Grota também é diretor do curta-metragem Satori Uso, vencedor de três prêmios no Festival de Gramado 2007, que será apresentado hoje, na abertura da Mostra Londrina, em caráter hors-concours. O filme é o primeiro de uma trilogia sobre personagens (fictícios ou reais) que passaram por Londrina e região o segundo curta, Morre um Nome, sobre o músico americano Booker Piitman será lançando no festival.
Depois de fechar a trilogia que se encerra com um filme sobre Hikoma Udihara, pioneiro do cinema em Londrina , Grota pretende realizar o longa-metragem Tango, Chuva e Silêncio. "É um projeto que ainda está bem no começo da produção. O roteiro prevê uma parte das filmagens na Argentina. A nossa idéia é filmar no inverno de 2009", confirma.
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