Rio de Janeiro - Antes de 1985, se um cabeludo qualquer apostasse que um festival de rock nos cafundós da zona oeste do Rio de Janeiro, à época ainda rural, levaria 1,3 milhão de pessoas a chafurdar na lama, e que elas ainda sairiam dali dizendo que aquela havia sido a melhor noite de suas vidas, ninguém lhe daria crédito. Nove edições depois seis na Europa e um público total calculado em 5 milhões de pessoas, a Cidade do Rock está de volta à cidade do samba nos dias 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 1.º e 2 de outubro.
O Rock in Rio é sobretudo amparado pela prefeitura carioca, que mira nos ganhos que um festival que se autoproclama o maior do mundo é capaz de trazer. O saldo com turismo está estimado em US$ 400 milhões. O Parque Olímpico Cidade do Rock, o antigo matagal de 150 mil metros quadrados em frente à antiga Cidade, de 1985 e de 2001, recebeu um investimento de R$ 37 milhões em dinheiro público, para ser utilizado também em 2016 durante os Jogos Olímpicos.
A venda-relâmpago de quase 700 mil ingressos (a R$ 190, sendo 70% adquiridos por estudantes pela metade do preço), a taxa de ocupação de hotéis (quase 100% na Barra), as mobilizações nas redes sociais tudo parece reafirmar o propalado apelo que vem junto com a marca.
Para quem ainda se permite mudar de ideia, a solução é recorrer ao www.tamviagens.com br/rockinrio, que vende pacotes com preços variando entre R$ 499 a R$ 4.339, incluindo aí passagem, ingresso e hotel.
Rock in Mundo
Os pedidos de países que querem sediar o festival também servem de termômetro. Coreia, Sérvia, China, Grécia, Inglaterra, Austrália e México podem enviar "olheiros". "Recebemos muitos pedidos, mas não é qualquer mercado que suporta investimentos dessas dimensões", diz Roberta Medina, a vice-presidente, referindo-se à cifra de R$ 95 milhões investida por patrocinadores e pelo próprio festival. "Vamos chegar a ter três países por ano. Até 2015, além de Portugal e Espanha, serão mais dois. No Rio, 2013 e 2015 estão supergarantidos."
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