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| Foto: Clarisse Mirzeian/Divulgação

Serviço

Volume 1

Show de humor de Danilo Gentili. Guairão (R. XV de Novembro, 971 – Centro), (41) 3304-7900. Sábado, às 21 horas e domingo, às 19 horas. R$ 80 (plateia), R$ 70 (1º balcão) e R$ 60 (2º balcão). Meia-entrada válida para estudantes, pessoas acima de 60 anos, professores e doadores de sangue. Classificação indicativa: 14 anos.

A Vida e Outros Detalhes Insignificantes

Lançamento e sessão de autógrafos do terceiro livro de Gentili. Fnac Park Shopping Barigüi (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – Ecoville), (41) 2141-2000. Hoje, das 15h30 às 17h30. Entrada franca.

É inegável afirmar que a explosão do stand-up comedy no Brasil vem ajudando a lotar teatros. No entanto, há quem diga que o gênero está com os dias contados. Já o humorista Danilo Gentili não acha que o show de humor seja uma moda passageira: "é um gênero estabelecido, com artistas marcantes. Eu amo esse gênero porque com ele você não precisa de uma emissora para rirem de você", disse em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo, de São Paulo, onde se divide entre as gravações de seu próprio programa, o talk show Agora É Tarde, na Band, e a administração de seus negócios: além dos imóveis adquiridos com o dinheiro que ganhou trabalhando com comédia, é sócio do Comedians, bar na Rua Augusta dedicado exclusivamente a apresentações de stand-up.

Gentili, que estourou como o repórter inexperiente do programa CQC, também na Band, está em Curitiba neste fim de semana para apresentar o show Volume 1, no Guairão, com piadas baseadas na própria vida, além de lançar seu terceiro livro A Vida e Outros Detalhes Insignificantes (Panda Books), na Fnac hoje, a partir das 15 horas. Confira os principais trechos da entrevista:

Você está em Curitiba para lançar seu terceiro livro e apresentar o stand-up Volume 1. Hoje, você toca esses projetos com o seu próprio programa na Band, além de investir em bares e imóveis em São Paulo. Como é conciliar tudo isso?

Conciliar tudo não é tão difícil quanto tentar enganar no Imposto de Renda o tempo todo. É nisso que me empenho.

A Vida e Outros Detalhes Insignificantes é o seu terceiro livro, e traz experiências cômicas do seu cotidiano. Como é o seu processo para escrever?

É sentar e fazer. O livro é um apanhado de histórias de coisas que acontecem na minha vida, e que sei que estão no cotidiano de todo mundo. Fiz questão de imprimir esse livro em folha macia e dupla face pra poderem utilizá-lo a todo momento.

O seu livro anterior, Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, causou polêmica. O Ministério Público recomendou que a obra fosse indicada apenas para maiores de 18 anos. Na época, como você recebeu essa decisão?

Achei ótimo! Tudo o que é proibido chama mais atenção. As vendas aumentaram! Agradeço muito o MP por isso.

O stand-up comedy é um gênero que conquistou o público brasileiro. Porém, há quem diga que é uma moda passageira. O que você acha?

Acredito que é um gênero estabelecido, com artistas marcantes representando. Hoje, existem lugares espalhados pelos país específicos para o público que gosta de stand-up, além de programas de tevê que saíram disso. Eu amo esse gênero, porque com ele você não precisa de uma emissora para rirem de você, nem ser filho de comediante famoso pra conseguir um emprego de destaque. É muito cru e justo – ou você é bom ou não. O stand-up me deu tudo que tenho, e sou feliz por ver gente conquistando uma vida inteira como eu conquistei através disso.

Mas não existe gente demais fazendo stand-up?

Claro, como em tudo. Mas a peneira é natural, como em tudo também.

Você completou um ano de programa próprio, o Agora É Tarde, que registra uma audiência grande para o horário (é exibido à meia-noite). Como foi a construção desse projeto? O modelo do programa (inspirado no Late Night norte-americano) continuará o mesmo, ou há alguma reformulação planejada?

Sim, fizemos um ano! Tivemos pico de audiência de 14 pontos, quando antes, a média era 0,6. Comecei a pensar num projeto solo ainda em 2009 e apresentei para a Band. A [produtora] Cuatro Cabezas entrou pra fazer a produção e, em 2011, estreamos com dois dias na semana. Em menos de 1 ano, temos quatro dias na grade. O programa passa por melhorias contínuas, acho que melhorar sempre é uma maneira de se manter fazendo algo bom. Mas ele só vai ficar perfeito mesmo quando mudarem o apresentador.

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