A ocupação da sede do Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) em Curitiba foi a primeira da série de protestos que tomaram sedes de órgãos ligados ao Ministério da Cultura (MinC) em 22 capitais, a partir do dia 12 de maio, data em que o presidente interino Michel Temer (PMDB) tomou posse.
A princípio, os movimentos se organizaram contra a anunciada fusão do MinC, que ganharia status de secretaria, ligada à pasta do Ministério da Educação.
Depois da recusa de pelo menos quatro mulheres indicadas ou sondadas para assumir a secretaria, Temer nomeou o diplomata e ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro Marcelo Calero para o cargo de secretário Nacional de Cultura
A péssima repercussão das mobilizações que se espalharam pelo país e a adesão de artistas importantes aos protestos fizeram com que o governo recuasse e recriasse o MinC através de uma medida provisória no dia 21 de maio, ainda assim com promessas de contingenciamento de orçamento, que vem caindo ano a ano.
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