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Lázaro Ramos dirige a comédia dramática Namíbia, Não! | Divulgação
Lázaro Ramos dirige a comédia dramática Namíbia, Não!| Foto: Divulgação
  • Edson Celulari estrela peça escrita especialmente para ele
  • Peça O Menino que Vendia Palavras, com Eduardo Moscovis

A Mostra Oficial do Festival reúne os mais populares e, também, consagrados atores e diretores do cenário nacional para o deleite dos fãs. Seguir o "rastro" das estrelas é uma forma de acertar na escolha do espetáculo com base na popularidade ou na carreira consolidada dos seus integrantes.

No musical Judy Garland – O Fim do Arco Íris, de Claudio Botelho e Charles Moeller, Francisco Cuoco brilha no papel do amigo e pianista da atriz O Mágico de Oz. Com performance elogiada, Claudia Netto assume o lugar da conturbada atriz nos seus últimos meses de vida nesta que é uma versão nacional do texto de Peter Quilter que chega a Brodway em março.

Em Equus, Elias Andreato e Leonardo Miggiorin dividem a cena na montagem brasileira do texto clássico, escrito em 1973 por Peter Shaffer. A história do psiquiatra que analisa um jovem que cegou seis cavalos gerou polêmica quando foi encenada em Londres em 2007. O ator britânico Daniel Radcliffe – o Harry Potter do cinema – aparecia nu em cena, algo proibido porque ele, à época, só tinha 17 anos. Por aqui, Miggiorin, que já é maior de idade, assume o papel central da trama, o que exigiu dele um intenso preparo físico para repetir a ousadia do então ­adolescente Radcliffe.

Força global

Edson Celulari está no elenco de Nem Um Dia se Passa Sem Notícias Suas, em texto inédito escrito especialmente para o ator e seu sobrinho, Pedro Garcia Netto, por Daniela Pereira de Carvalho. Na peça, dois irmãos passam a vida a limpo num ambiente íntimo e delicado. O espetáculo vem com boas críticas da temporada carioca.

Dos dramas familiares aos conflitos governamentais: a peça mais assistida em Salvador no ano passado, Namíbia, Não! chega a Curitiba depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro. Dirigido por Lázaro Ramos, o espetáculo tem uma boa, porém absurda história para contar: no Brasil de 2016, todos os afrodescendentes deverão retornar imediatamente à África. O apartamento de dois amigos ameaçados pela medida é cenário de um debate bem-humorado e, por vezes, irônico sobre a vida.

Também para rir, mas não só, Jô Soares dirige O Libertino, do francês Eric-Emmanuel Schmitt – um dos maiores nomes da dramaturgia contemporânea. A comédia, inspirada na vida do filósofo iluminista francês Denis Diderot, traz o ator Cassio Scapin no papel central.

Eduardo Moscovis é outra cara conhecida que está novamente no Festival. O ator, que retorna às telas de tevê na série Loucos por Elas, que vai ao ar nesta terça-feira (13) pela RPCTV, é o protagonista de O Menino Que Vendia Palavras, uma das atrações do Guritiba, mostra especial para crianças que integra o Festival. A peça é uma adaptação do romance homônimo de Ignácio Loyola Brandão, que lhe conferiu o Prêmio Jabuti de 2008 na categoria infanto-juvenil. O autor assistiu à adaptação e foi só elogios ao espetáculo. "Saí da peça nas nuvens. Meus netos foram comigo e ficaram mais fãs ainda de mim", brinca Loyola Brandão.

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