Depois de levar mais de 1,5 milhão de pessoas ao teatro por nove anos e vender mais de 1,78 milhão de ingressos no cinema (até o mês passado), "Os Homens São de Marte... E É Pra Lá que Eu Vou" vira série de televisão. A atração estreia nesta quinta (25), às 22h30, no GNT.
Também escrita e protagonizada por Mônica Martelli, a trama mantém o humor e volta a discutir os dilemas de Fernanda. "Ela é inspirada em mim. Não quer um homem para colocar presunto em casa, ela quer um parceiro. Ela é independente, otimista e sem freios quando se envolve, mesmo depois de lutos e decepções", define Mônica.
O produtor Luiz Noronha afirma que não houve dificuldades em adaptar a história para a TV. "A origem da série é a peça, que já era dividida em episódios. Cada um deles conta os casos da protagonista", explica. "O filme termina com o casamento da Fernanda, e a série começa com o fim dele. É uma comédia romântica sofisticada, não rasgada", diz.
Os personagens principais são os mesmos, mas mudam os atores. Na TV, o amigo gay Aníbal é Luiz Salem, que, no cinema, era vivido por Paulo Gustavo. Já a atriz Júlia Rabello vive Natalie, que no filme era feita por Daniele Valente. Outra mudança é que, na série, a Fernanda deixa de produzir casamentos. "Desiludida por conta da separação, ela muda o ramo de atuação da agência para eventos em geral", adianta Noronha.
Na TV, o amor de Fernanda é Claudio (Carmo Dalla Vechia). "Eles fazem par romântico no começo da série. Aí, eles se separam durante uma viagem. Nesse meio tempo, ela quase se casa com outro, mas ele volta. Ela tem que decidir se fica com o antigo amor ou se aposta no novo", diz Noronha.