A lista dos vencedores do Prêmio Capitão Gancho, concedido pela Coalizão Contra a Biopirataria.
Pior ameaça à soberania alimentar
Syngenta pela patente terminator e solicitação de patente multigemônica sobre milhares de seqüências genéticas vitais para dezenas de espécies vegetais.
Biopirata mais ganancioso
J. Craig Venter por realizar uma expedição global de biopirataria para coletar e seqüenciar a diversidade microbiana dos oceanos e dos solos do planeta.
Maior ameaça à privacidade genética
Google Inc. por se juntar a Craig Venter para criar uma base de dados para pesquisas online de todos os genes do planeta.
Prêmio da maquiagem extrema
Delta & Pine Land Co. promete desde 1998 comercializar a tecnologia terminator. Tenta promover a terminator como ferramenta de biossegurança.
Ato de biopirataria mais vergonhoso
Governo dos Estados Unidos impôs leis de propriedade intelectual sobre cultivo no Iraque, abrindo o país ao comércio multinacional de sementes e ameaça à soberania nacional.
Pior déjà vu
Projeto Genográfico Humano por ressuscitar o Projeto Genoma Humano. A IBM e a National Geographic Society investiram US$ 40 milhões para coletar e analisar mais de 100 mil amostras de DNA de povos indígenas.
Prêmio eixo do mal
Canadá, Austrália e Nova Zelândia por suas reiteradas tentativas para minar a moratória sobre a tecnologia terminator e por sua traição aos povos indígenas no Grupo de Trabalho sobre da CDB na Espanha.
Maior minúscula apropriação da natureza
Nanosys Inc. por obter uma patente, nos Estados Unidos, sobre "tubos nanoscópicos de óxidos metálicos" cobrindo mais de um terço dos elementos químicos da Tabela Periódica.
Pior traição
Genencor e outros por patentear, clonar e vender microorganismos que enriqueceram a indústria sem converter nada para o Quênia, onde o material foi coletado.
O mais hipócrita (ganhadores conjuntos)
Universidade da Califórnia - Davis e The Biotechnology Industry Organization (BIO) a universidade patenteou um gene resistente à ferrugem extraído de uma variedade de arroz de Mali e depois cobrou US$ 10 mil por uma amostra; a BIO escreveu regras de bioprospecção para suas companhias associadas e depois pediu que as ignorassem.
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