Confira
Amanhã: Literatura e representações sociais no romance contemporâneo com Reginaldo Ferréz e Paulo Lins. Tenda da Praça Osório (14h)
Literatura e cotidiano com Adélia Woellner e Otto Leopoldo Winck. Tenda da Praça Osório (16h)
Literatura latino-americana contemporânea com Efraim Medina Reyes (Colômbia) e Ignacio Padilla (México). Tenda da Praça Osório (19h)
Show com Arnaldo Antunes. Sesc da Esquina (21h). Ingresso: R$20
Show com Íris Braga na Boca Maldita (11h30)Sábado
Palestra de encerramento na Tenda da Praça Osório (16h) Peça Inutilezas, de Moacir Chaves, no Teatro Paiol (20h)
Show com Excelsior, Kleiton e Kledir na Boca Maldita (13h).
Os temas que embalam os três últimos dias da 1.ª Curitiba Literária costumam pontuar as discussões literárias desde sempre. Hoje, amanhã e sábado, escritores falam sobre as relações das letras com o cinema e a televisão, debatem a legitimidade das oficinas literárias e encaram as questões sociais no romance contemporâneo.
Para arrematar, acontecem espetáculos com Arnaldo Antunes, Rogéria Holtz, Excelsior, Kleiton e Kledir, além da apresentação da peça teatral Inutilezas, de Moacir Chaves, baseada na obra do poeta Manoel de Barros.
Hoje, a partir das 14 horas, o jornalista e escritor José Castello conversa com o romancista Raimundo Carrero sobre as oficinas de criação literária, assunto sempre polêmico. "É possível ensinar alguém a escrever?" é o questionamento que se costuma fazer diante desses cursos. O fato é que Carrero conduz em Pernambuco, seu estado natal, uma das oficinas mais tradicionais e concorridas do país, além de ter publicado Os Segredos da Ficção (Agir), baseado em mais de duas décadas de experiência como professor.
Carioca radicado em Curitiba, Castello é conhecido por mediar os encontros do Paiol Literário, assinar uma coluna do jornal Rascunho e conduzir a oficina de criação literária montada pela publicação. Autor de romances, seu último livro, Literatura na Poltrona (Record), fala sobre crítica.
Na seqüência da programação, às 16 horas, os poetas Greta Benitez (Café Expresso Blackbird) e Amarildo Anzolin (Eu Também) falam sobre literatura e cotidiano.
Marçal Aquino, autor de romances como Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios, acabou construindo uma carreira de respeito no cinema, graças à colaboração com o cineasta Beto Brant (O Invasor). A interdependência criativa dos dois é tamanha que, segundo Aquino, sempre que ele encontra Brant depois de terminado um trabalho, este pergunta: "E aí, qual vai ser o meu próximo filme?". Brant não quer (ou não precisa) nem saber sobre o que Aquino pretende escrever para querer filmar a partir de seu texto.
A discussão sobre literatura, cinema e televisão se completa com Márcio Souza, autor de Mad Maria, adaptada pela Globo na forma de uma minissérie. A mesa será mediada pelo jornalista Paulo Camargo, editor do Caderno G.
No Sesc da Esquina promotor da Curitiba Literária em colaboração com Fundação Cultural , o escritor Miguel Sanches Neto fala sobre contos brasileiros às 16 horas. Mais tarde, às 19 horas, acontece uma mesa-redonda estrelada, reunindo, sob o título Transitares, o cantor Kledir (sem o Kleiton), o poeta e colunista da Folha de S.Paulo Antônio Cícero, mais os ex-titãs Arnaldo Antunes e Tony Bellotto os dois foram explorar suas dons literários depois de deixar a banda. Antunes se atracou com a poesia (ET Eu Tu, pela Cosac Naify) , enquanto Bellotto fez sucesso com romances policiais protagonizados pelo detetive Bellini seu trabalho mais recente é Os Insones (Companhia das Letras).
O dia termina na voz de Rogéria Holtz, cantora paranaense com um repertório ligado à música popular brasileira. O espetáculo acontece na Boca Maldita.
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