• Carregando...
 | Fernanda Grigolin/Divulgação
| Foto: Fernanda Grigolin/Divulgação

A paulista Fabiana Cozza, melhor cantora de samba do país de acordo com o Prêmio da Música Brasileira, se apresenta hoje, às 21 horas, no Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), com ingressos a R$ 30, R$ 15 (meia-entrada) e R$ 7,50 (comerciários). Por e-mail, ela fala do show e de seu último CD, homônimo, lançado de forma independente em 2011.

Como será o show?

Como fui apenas uma vez a Curitiba, considero praticamente inédito o repertório dos CDs. Por isso, optei por criar um show especial para o público da cidade. Ele contempla o repertório dos três CDs e também interpretações de canções que ainda não gravei, como "Caxangá", de Milton Nascimento e Fernando Brant. Me acompanham André Santos (baixo e direção musical), Lula Gama (violão), Henrique Araújo (bandolim e cavaquinho) e Douglas Alonso (bateria e percussão).

Você falou sobre ter registrado uma intepretação mais suave neste álbum. Ao vivo, ela se aplica também às canções dos trabalhos anteriores?

Isso foi a observação dos críticos, que não é de todo distante do que busquei. Como intérprete, fui farejando as canções e trabalhando com a intensidade que cada uma pedia, aliada a arranjos que destacaram a minha personalidade vocal sem exageros.

Há tanto a tradição paulista quanto a carioca no disco. Há fronteiras entre elas? Como você as transpõe?

Vou ao Rio de Janeiro, profissionalmente falando, desde 2006. Lá, toquei com muitos músicos com quem aprendi ainda mais sobre o samba e é claro que também me deixei influenciar pelas boas experiências. O que existe de diferente são os sotaques do samba. Cada lugar tem o seu e isso está diretamente ligado aos povos que formaram as cidades. Como intérprete, eu desenvolvo a minha identidade e com ela canto samba, baião, chorinho, valsa, rock, o que me emocionar.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]