A reforma da Capela do Santa Maria faz parte de um pacote de reformulação dos teatros e espaços de cultura de Curitiba. A prefeitura concluiu neste primeiro semestre um relatório que sugeria necessidade de obras em 44 imóveis ligados à Fundação Cultural de Curitiba. Além da capela, alguns outros já começaram a ser incluídos no programa. Para outros, porém, ainda faltam recursos que possibilitem os trabalhos.
No caso da capela, a reforma foi facilitada pela inclusão do imóvel em uma categoria diferenciada. Ela foi escolhida como Unidade de Interesse Especial de Preservação. "Nesse caso, a prefeitura passa a destinar dinheiro captado com a venda de potencial construtivo para um fundo que possibilite o restauro", explica o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur.
Funciona assim: se um empresário quiser construir dez andares num lugar onde normalmente só são permitidos oito, ele tem de pagar a mais para isso. A prefeitura, nesse caso, oferece a ele uma cota na reforma da unidade. "A cada vez, a prefeitura escolhe um prédio que seja símbolo da cidade para receber esse incentivo", explica o secretário.
Para as outras obras, é preciso conseguir recursos de fontes diferentes. Por isso, algumas ainda terão de esperar. Mas consertos mais simples já estão sendo feitos. O Teatro Paiol, por exemplo, passa por reformas no telhado, para evitar que continue entrando água em dias de chuva. O teto também é problema no Solar do Barão.
Nesses dois casos, a reforma será rápida. Já em outras situações, como no Teatro Novelas Curitibanas, interditado por risco de desmoronamento, o trabalho deve ser bem mais lento. As obras na Pedreira Paulo Leminski e na Ópera de Arame que já está fechada para o público também devem esperar. No Memorial de Curitiba, a reforma começa no próximo dia 8 de agosto. E também no segundo semestre deste ano, segundo o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viana, devem ter início os trabalhos de reforma da nova sede da Casa da Memória.
O mais complicado talvez seja a reformulação do Museu Metropolitano de Artes de Curitiba, o antigo Centro Cultural do Portão. Segundo Viapiana, a idéia é fazer uma integração do espaço com o terminal de ônibus do bairro, a poucos metros do espaço. "Queremos fazer com que o passageiro que desembarque no museu não tenha de pagar a passagem de volta ao retornar para pegar um novo ônibus", diz ele. (RWG)
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