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A página em branco
é o rito de passagem.
Deste lado, a paz;
Ali, vazio, o terror.
Há um espelho na ideia
de uma folha em branco
que é também o desejo
de se refazer à imagem
de um sonho solto
que do nada se criasse.
Há a promessa de
uma fuga sem pecado
que inventamos com
alguma pose controlada:
o lápis é um bisturi,
porém nada disso existe
mais, perdemos o contato
táctil com o espaço
físico, essa coisa antiga.
A gritaria das ideias
sem dono sobre a página
em branco que é pura
ideia de uma página
que se vira, em branco
e é preciso chegar
ao outro lado, sem chave.
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