A psicóloga Cláudia Serathiuk prepara, para fevereiro do ano que vem, a abertura da Bisbilhoteca, uma livraria exclusiva de obras infanto-juvenis. O endereço será na praça da Espanha, aproveitando a atmosfera dos cafés, restaurantes e, claro, das lojas para crianças e bebês.
"Talvez eu seja um pouco ingênua", diz Cláudia sobre querer entrar no mercado que alguns consideram em crise. E brinca: "mas enquanto uns choram, outros vendem lenços, não?".
Embora não tenha feito nenhuma pesquisa formal, a psicóloga, que aposta em um ideal de formação de leitores, fez levantamentos que indicam um crescimento extraordinário do gênero infanto-juvenil no Brasil. Outra informação que considerou foi o número de escolas por bairro em Curitiba. No mapa, pregou o alfinete no Bigorrilho.
Ela conta que "nunca" cogitou a possibilidade de instalar a loja dentro de um shopping center. "Não quero o público do shopping", diz, defendendo a idéia de ser uma opção alternativa. Prefere cultivar a vida ao ar livre, o passeio na praça, a ida ao café.
Por essas e outras, quer passar longe de computadores e do cyber-seja lá o que for. "As crianças têm computadores em casa. O que elas não têm é contação de histórias, hora do conto. Acho que existe uma parcela de pais que procura algo diferente."
Referências
Apesar do número grande de lançamentos Cláudia citou algo em torno dos 35 mil títulos , as livrarias não costumam ter atendentes especializados em obras infanto-juvenis.
Com freqüência, os livros ficam amontoados em algum canto. Ela elogia a Livraria Cultura, de São Paulo, mas seu modelo é o das bibliotecas municipais de Curitiba que visitava quando criança. (IN)
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