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Nova trama do jovem e já premiado diretor Leonardo Moreira discute os limites da comunicação e sugere novas possibilidades de interpretação | Divulgação
Nova trama do jovem e já premiado diretor Leonardo Moreira discute os limites da comunicação e sugere novas possibilidades de interpretação| Foto: Divulgação

A união de duas companhias paulistas e o bom início de carreira de Leonardo Moreira – que se destacou ao dirigir Cachorro Morto e foi premiado pela Secretaria de Cultura de São Paulo por seu novo texto –, são apenas algumas das credenciais da peça Escuro (confira o serviço), em cartaz neste sábado (27) e domingo (28), no Teatro do Sesc da Esquina.

Com ótimas críticas a seu favor, a peça que estreou em novembro de 2009 recorta a vida de três personagens. Mais do que isso, sugere discussões sobre a limitação da linguagem, explorada no texto de diversas maneiras.

Escuro se baseia na troca de correspondências entre a escritora inglesa Helen Keller – que era cega, surda e muda –, e sua professora Annie Sullivan, que sofria com uma doença visual degenerativa.

A história se passa em um clube no interior de São Paulo. Um concurso de canto e um campeonato de natação para cegos, surdos e mudos estão prestes a acontecer. Então, personagens com as mais diversas limitações de comunicação, se encontram em um cenário em que os diálogos e principalmente os não-diálogos entre eles fazem o espectador refletir sobre possibilidades alternativas de comunicação.

Exemplificando a inadequação da linguagem, Escuro retrata, enfim, caminhos outros para as relações interpessoais.

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