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Diana Krall, Zezé di Camargo e Luciano, Weezer, Danny Tenaglia, Maria Rita, Avril Lavigne, Daniel, Pearl Jam e Madredeus são alguns dos shows que passaram pela capital paranaense neste ano de 2005, que se encerra daqui a exatamente 13 dias. Fãs de jazz, sertaneja, indie, eletrônica, MPB, pop rock, romântica, grunge e world music tiveram oportunidades de conferir apresentações de expoentes de seus gêneros favoritos.

Variedade e quantidade são características que podem descrever com exatidão o calendário musical curitibano dos últimos 12 meses. A observação pode até soar um pouco estranha e exagerada. Mas o fato é que em 2005 as turnês de artistas nacionais e internacionais voltaram a incluir a cidade entre seus pontos de parada, especialmente no segundo semestre. A reabertura da casa noturna Curitiba Master Hall (antiga Fórum) e a reativação da Pedreira Paulo Leminski para a realização de shows estão entre os motivos apontados por produtores locais e nacionais para explicar o reaquecimento da agenda de eventos na cidade. Segundo eles, neste quesito 2005 deve marcar o histórico cultural curitibano. "Acho que foi um ótimo ano para os shows. Ainda bem que as empresas resolveram investir em rock. E, no ano que vem, devem vir mais coisas por aí. Nada mal começar 2006 com Rolling Stones e U2 no Brasil (que não devem passar por Curitiba)", analisa Paola Wescher, produtora do Curitiba Rock Festival, que trouxe as bandas Weezer, The Raveonettes e Mercury Rev a Curitiba no mês de setembro.

O produtor curitibano Mac Lovio Solek também comemora. "Tenho trabalhado muito. Só neste ano foram quase 50 shows. Nunca havia passado nem perto disso", revela o proprietário da Mac Produções, empresa responsável pela vinda de grupos como Hanson, Ian Anderson, Ira!, Charlie Brown Jr., Pitty, Ultraje a Rigor, Chick Corea, entre outros.

O otimismo se repete na opinião da veterana Verinha Walflor, que, em 2005, trouxe ao Teatro Guaíra nomes como Maria Bethânia, Gilberto Gil e o popular Daniel. "Foi o público mais especial com que já trabalhei. Me emociono só de lembrar. Foi uma platéia quente, educada e iminentemente fã", conta a produtora, referindo-se à apresentação do cantor romântico.

Porém, nem tudo são flores. Com o mercado musical cada vez mais inflacionado, ingressos a preços nada acessíveis e a falta de investimento de empresas locais na vinda de atrações musicais, 2006 corre o risco de não ser tão movimentado quanto o ano que está prestes a acabar. Palavra dos produtores.

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