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Fragmento do livro A Caixa de Lápis de Cor, de Maurício Veneza: a arte pode transformar a própria existência | Reprodução
Fragmento do livro A Caixa de Lápis de Cor, de Maurício Veneza: a arte pode transformar a própria existência| Foto: Reprodução

Zepelim

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A Editora Positivo mantém – por meio do Projeto Zepelim – sete coleções que, até agora, já viabilizaram 21 livros (todos direcionados ao público infantil). A coleção História à Vista!, com três títulos, é apenas uma delas.

A coleção Tempo-Rei, por exemplo, tem como destaque A Guerra do Chiclete, de Miguel Sanches Neto. Na coleção Confabulando, um dos pontos altos é O Quarto Pato, da escritora Índigo.

A oitava coleção do projeto, De Cena em Cena, ainda sem títulos, terá obras de teatro para o público juvenil. Será lançada ainda em 2009.

O ano letivo de 2009 começa com uma novidade nas salas, tanto da rede pública como no sistema particular – e isso diz respeito ao Paraná e demais estados brasileiros. É a coleção História à Vista!, da Editora Positivo (que não é comercializada em livrarias).

Por hora, apenas três títulos: A Caixa de Lápis de Cor, de Maurício Veneza; O Encontro, de Michele Iacocca, e Lá É Aqui, de Rogério Borges. São obras destinadas ao público infantil, o que equivale – na prática – a crianças de 3 a 10 anos. Os livros apresentam como ponto de contato o fato de serem extremamente coloridos, 24 páginas cada um e, acima de tudo, não apresentam textos.

Sim. Trata-se de narrativas visuais. Os enredos são todos construídos a partir de sequências de imagens. A Caixa de Lápis de Cor, por exemplo, apresenta um pequeno engraxate que não tem lugar no mundo até que, por acaso, ganha uma caixa de lápis coloridos e, a partir disso, reinventa a sua própria vida por meio de desenhos e cores mil.

O Encontro revela como um menino se conecta com um cachorro. E Lá É Aqui mostra que a imaginação pode levar uma criança (e mesmo um adulto) para todos os cantos do mundo (sem a necessidade de sair de onde está).

A coleção História à Vista! tem a finalidade de despertar a imaginação das crianças por meio, justa e exatamente, de desenhos e outros ícones imagéticos. O editor da Editora Positivo, Marcelo Del’Anhol, explica que a criança, "o futuro leitor", pode – "mesmo e sobretudo diante de uma narrativa sem palavras" – formular hipóteses com base na observação do título, da capa, das ilustrações e de outros indicadores. "Assim, a partir do contato com obras como essas, a criança tem a oportunidade de desenvolver as habilidades de leitura", diz.

Frentes amplas

Além de descortinar horizontes para pequenos leitores, a coleção História à Vista! revela-se uma oportunidade de atuação para autores. Em tese, qualquer pessoa com um enredo pode vir a ter o seu livro editado com o selo do projeto. Para tanto, é preciso conhecer a proposta (www.editorapositivo.com.br).

O italiano Michele Iacocca, o carioca Maurício Veneza e o (atualmente) curitibano Rogério Borges – os três primeiros editados pela coleção – emplacaram desse jeito: enviaram propostas ou receberam convite.

Plural

Del’Anhol observa que os títulos dessa coleção, e mesmo outras propostas que a Editora Positivo viabiliza, não são, obrigatoriamente, adotados dentro da rede de ensino Positivo. "Inclusive, esses livros estão sendo usados na rede pública e mesmo em outros grupos de ensino. Não há obrigatoriedade dessas obras serem utilizadas nas salas de aula de escolas conveniadas", explica.

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