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Os paulistas do Holger não tocam em Curitiba desde 2012 | Hick Duarte/Divulgação
Os paulistas do Holger não tocam em Curitiba desde 2012| Foto: Hick Duarte/Divulgação

Música

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As bandas Audac e Uh La La! serão as anfitriãs dos grupos paulistas Wry e Holger no palco da Sociedade 13 de Maio nesta sexta-feira. A festa é uma iniciativa da Volcano Produções, criada por Alyssa Aquino e Pablo Arruda Busetti, do Audac, com a ideia de proporcionar oportunidades para trazer grupos de fora de Curitiba para tocar por aqui – o que vem sendo difícil por falta de abertura de casas noturnas locais. "Muita gente nos ajuda a marcar shows em outros lugares. Queremos retribuir isso", explica Alyssa. "Não tínhamos o que oferecer antes", conta.

Por isso mesmo, as apresentações das bandas curitibanas serão mais curtas e os convidados farão shows mais completos.

Shoegaze de Sorocaba

O Wry, de Sorocaba, volta a Curitiba pela primeira vez após encerrar um hiato de quatro anos. A banda – que morou na Inglaterra por sete anos e dividiu o palco com Ash e The Cribs– reuniu todos os integrantes que passaram pelo grupo desde a década de 1990 e vem se apresentando em várias cidades do país com formações flutuantes, em uma espécie de preparação para as gravações de um novo disco, previstas para janeiro.

A Wry vem à capital paranaense com a formação dos anos 2000 – Mário Bross (vocal e guitarra), Chokito (baixo), Lu Marcelo (guitarra) e Renato Bizar (bateria), e vai se concentrar no repertório desse período, do álbum Heart-Experience (2000) ao She Science (2009). "É um show mais enérgico, uma formação que exige bastante da banda", conta Bross, por telefone. "Mas estamos bem afiados no palco. Estamos fazendo essa turnê para relembrar, rever os fãs, nos acostumarmos de novo com o palco e mostrar que estamos aí", conta.

Holger

Já o Holger, de São Paulo, chega à capital paranaense com um disco recém-lançado. Mas a banda, que não toca por aqui desde 2012, vai tentar compensar o tempo que ficou sem passar pela cidade, além de focar no repertório novo. "Nunca tocamos o Ilhabela [disco anterior do Holger] em Curitiba, então temos um dever pessoal de tentar tocar músicas dele aí", diz o vocalista e guitarrista Marcelo Altenfelder "Pata", por telefone.

Ele conta que a criação do novo disco foi baseada em ferramentas usadas para a música eletrônica, mas que a banda procurou levar organicidade à gravação convidando músicos para registrarem as ideias criadas no computador – sempre inspiradas pelo trabalho de pesquisas rítmicas que caracterizam o trabalho do Holger.

"Estamos empolgadíssimos para tocar", diz. "Espero que quem não ouviu o disco, dê uma chance a ele. Se nunca gostou do Holger, este é um bom momento para tentar de novo", convida.

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