Desde o lançamento do elogiado Sem Nostalgia, em 2009, poucos públicos tiveram a chance de ouvir, ao vivo, as canções do quarto disco de Lucas Santtana com a mesma sonoridade das gravações. Alguns dos arranjos para voz e violão, produzidos com ambiências e texturas essenciais na obra do artista, acabavam ficando de fora dos repertórios de seus shows, geralmente feitos em casas maiores.
Uma dessas oportunidades acontece neste fim de semana, no Teatro da Caixa. Hoje, amanhã e domingo Santtana apresenta três shows acústicos em comemoração a seus dez anos de carreira e interpreta estas e outras releituras de suas principais músicas, incluindo composições gravadas por artistas como Marisa Monte. "Num show acústico, cada nota, cada palavra que você canta aparece mais, tem mais importância e mais espaço para soar. E, por ser em teatro, a pessoas se sentam e assistem com mais atenção", explica Santtana, que vem acompanhado por Regis Damasceno (violão) e Bruno Buarque (mpc e percussão).
O cantor, compositor e multi-instrumentista baiano radicado no Rio de Janeiro é considerado um dos músicos mais criativos e inovadores de sua geração. Em seus trabalhos, mistura referências que vão de gêneros brasileiros ao dub e afrobeat, passando pela música eletrônica. A cultura digital, aliás, é um tema importante para Santtana. Ele vem participando de debates e palestras sobre mudanças no mercado da música em tempos de internet há pelo menos três anos.
No sábado, às 16 horas, ele ministra uma oficina sobre o tema e discute estratégias de produção e divulgação para novos músicos. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail caixacultural03.pr@caixa.gov.br. As vagas são limitadas.
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