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Na história, Adrienne (Diane Lane) está tomando conta da pousada de uma amiga e só tem um hóspede para cuidar: Paul (Richard Gere) | Divulgação/Site de cinema OutNow
Na história, Adrienne (Diane Lane) está tomando conta da pousada de uma amiga e só tem um hóspede para cuidar: Paul (Richard Gere)| Foto: Divulgação/Site de cinema OutNow

Prepare-se para se debulhar em lágrimas se por acaso escolher assistir às Noites de Tormenta.

O filme é baseado em um romance de Nicholas Sparks, autor de Diário de uma Paixão – que também foi parar na telona e encabeça a lista dos filmes preferidos de muita gente. A produção de quatro anos atrás ainda é melhor, mas a estréia romântica desta semana não fica aquém.

Noites de Tormenta conta a história de Adrienne (Diane Lane), uma mulher que se dedica inteiramente aos seus dois filhos e, recém-separada, tenta decidir se deve ou não voltar para o marido.

A monótona vida da artista muda completamente quando conhece Paul (Richard Gere), um médico bonitão, mas um pouco arrogante. O encontro dos dois acontece quando o belo grisalho está viajando para tentar se reconciliar com o filho e vai passar o fim de semana na pousada de uma amiga de Adri, em uma praia da Carolina do Norte.

Logo de cara, no comecinho, o filme parece uma sessão da tarde daquelas água com açúcar, mas o longa dá boas reviravoltas e surpreende.

O roteiro que trata das preocupações e prioridades de um casal maduro, muitas vezes faz lembrar o famoso Alguém Tem Que Ceder (2003), em que Jack Nicholson vive um solteirão de 63 anos envolvido com a personagem de Diane Keaton.

A semelhança acontece porque os dois filmes provocam reflexões nos espectadores e alertam que nunca é tarde para mudar de postura ou de vida.

A diferença é que Noites de Tormenta é mais denso, não pode ser considerado uma comédia romântica. A gente ri pouco, chora mais.

A atuação dos atores também é de primeira linha, sem contar que a parceria já tinha sido experimentada em Infidelidade (2002). Diane Lane manda bem na transformação da sua personagem que começa como "mãe de família cansada" e se transforma em "mulher segura e realizada". Gere também dá conta do recado em um papel que tem a petulância e o charme na medida certa.

O filme só não é uma boa pedida para quem gosta do estilo "finais felizes", pois pode se decepcionar um pouco com o desfecho da história criada por Sparks. De qualquer forma, é um belo brinde aos românticos incondicionais que ficarão satisfeitos por terem os olhos inchados e marejados na saída do cinema.

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