O show de um ícone do mundo pop não poderia ser diferente. Ansiedade e correria o dia inteiro para chegar ao local a tempo de conferir a performance aguardada há mais de 10 anos, desde quando ouvi os primeiros sons da banda.
Saí do trabalho mais tarde do que eu esperava. Esperei 40 minutos pelo ônibus coletivo (modelo microônibus) da linha Nilo Peçanha, mais 25 minutos de trajeto em um veículo lotado. No local é preciso enfrentar a multidão e finalmente consigo entrar, já são 21 horas. O primeiro show, da banda Mudhoney, terminou e o clima é de expectativa para a grande atração da noite, a banda Pearl Jam.
Às 21h30, pontualmente, ouve-se os primeiros acordes da banda e finalmente vejo e vocalista Eddie Vedder, os guitarrista Stone Gossard e Mike McCready, o baixista Jeff Ament e o bateirista Matt Cameron no palco da Pedreira Paulo Leminski. Infelizmente no mesmo horário encerrara-se a venda de cervejas, R$ 3,00, nas barracas montadas na área da Pedreira e o preço sobe para R$ 5,00, a latinha, com os vendedores ambulantes. Prefiro tomar água.
Começo a identificar os sucessos da banda. Não me considero uma fã do Pearl Jam, mas sempre gostei do que ouvi. O som está bom, claro e nítido, mas é difícil ver o que se passa em cima do palco. Não foram instalados telões e a distância dificulta a visão, afinal cheguei tarde. Mas vou andando e arrumo uma boa posição no meio da multidão. Consigo ver Eddie Vedder brindar o público com uma garrafa que parece de cerveja...e os pobres mortais pagando R$ 5,00 por uma marca que não está entre as mais saborosas.
A banda parece estar curtindo fazer o show na Pedreira e Eddie é bastante simpático, arranhando um portunhol com um inglês difícil de entender. Depois de 1h20 de show a banda sai do palco e o vocalista volta com seu violão para cantar "Last Kiss", o clássico do grupo norte-americano. Foi quando percebi maior vibração da galera. Entre outros sucessos, os quais eu não sei o nome, o público curte, canta junto, a banda manda bem, mas eu ainda espero o ponto alto do show. Ainda não me emocionei como em outros shows de ícones internacionais que vieram recentemente para Curitiba, como o Pixies e o Weezer.
Aos poucos vou lembrando que a banda é uma referência grunge, com estilo down de ser. Fico lembrando que li um texto sobre o show em Porto Alegre, onde dizia que a banda levou a galera ao delírio. Em Curitiba eu não identifiquei este momento. Saí com a sensação de um show morno, onde a banda tocou bem, mostrou seus sucessos, mas não chegou a envolver. O show era mesmo para os fãs. Prefiro ouvir os discos em casa e tomar a cerveja que eu gosto!
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