O Festival de Teatro de Curitiba tem circo, tem sim senhor...mas também tem peças intimistas que enfocam a obra de poetas brasileiros e estrangeiros. Elas se escondem na grade da mostra paralela Fringe, que o espectador precisa garimpar de forma a encontrar o que satisfaça seus interesses.
Poemas de Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Manoel de Barros são os preferidos pelos grupos que se apresentam neste ano. "Resíduo Drummond", da companhia O Palco Produções Artísticas, de São Paulo, tem texto de Luciana Garcia e fica em cartaz dias 27, 28, 29 e 30 de março no Memorial de Curitiba. Na montagem, Mauricio Soares vive um sujeito contemporâneo, que reflete sobre seu passado e presente a partir da obra do poeta mineiro.
O grupo catarinense Teatro em Trâmite traz a peça "Barro", do poeta mato-grossense Manoel de Barros, dias 29, 30 e 31 de março e 1º de abril. Mais de vinte poemas de diversos livros do autor são abordados.
A história da Inconfidência Mineira, baseada no em Cecília Meireles, aparece em "Romanceiro da Inconfidência", no Sesc Água Verde, dias 4, 5, 6 e 7 de abril.
Já "Pólvora e Poesia", da companhia baiana Hiperativa Comunicação e Cultura, aborda o trabalho dos franceses Arthur Rimbaud e Paul Verlaine, com apresentações dias 27 e 28 de março no Teatro José Maria dos Santos.