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Neste mês em que o mundo comemora o Dia da Mulher, o Festival de Teatro de Curitiba também faz sua homenagem. Em 17 espetáculos, entre Mostra Oficial e Fringe, o complexo universo feminino é explorado. As peças tratam do poder e do abuso dele, direitos e deveres, a difícil realizade de conquistar uma carreira, transformação emocional, problemas domésticos, entre outras situações dramáticas e cômicas.

Uma das peças é a tragédia "Antígona Reduzida e Ampliada". Foram noves meses de trabalhos de releitura da história grega escrita por Sófocles em 450 a.C. Nela, Antígona, Ismene e Eurídice são mulheres que não entendem a guerra e não conseguem ser ouvidas. A peça será encenada por atores da curitibana CiaSenhas de Teatro, com direção de Sueli Araújo. "Antígona" estreou em dezembro do ano passado e retorna no festival na programação do Fringe.

O monólogo/comédia "Apareceu a Margarida", dirigido pelo ator pernambucano Bruno Garcia, traz o mundo de uma professora ameaçadora, que adora abusar do poder e humilhar seus alunos. Porém, no fundo, revela-se uma mulher solitária. Também a loucura, a morte e a esperança femininas são evidenciadas no drama-poético "Áridas Flores".

O sonho e a realidade de meninas que querem trabalhar como modelo são as bases da peça "As Super Poderosas". Já a realidade de uma mãe que planeja o rico futuro de suas três filhas é contada na comédia de rua "Belelê Balaio". Os segredos femininos revelados apenas ao espelho, ou nem mesmo para ele, são o tema de "Coisas Incríveis Mantidas em Segredo até Então". De problemas domésticos a dramas existenciais, como dietas milagrosas, é formado o enredo da comédia "D Graça".

Uma mãe possessiva, velha e doente e o seu relacionamento com uma filha submissa é retratado em "Dorotéia Vai à Guerra". As hilariantes fofocas e experiências trocadas dentro de um salão de beleza são contadas em "Entre Lágrimas e Cutículas". "Manual Prático da Mulher Desesperada" apresenta, em um dos bares de Curitiba, uma visão tragicômica do desespero de uma mulher solteira em noite de sábado. "O Chá" também revela vulnerabilidade, tristeza e solidão nas mulheres, porém, nas da alta sociedade.

Uma questão polêmica também será levantada no festival: a homossexualidade feminina. O assunto vem à tona na comédia "Será que sou? (Versão Feminina)". "Uma Outra Canção" fala dos momentos de transformação emocional da mulher e "Vidas Cíclicas" da construção e reconstrução da vida. O mundo sofrido da prostituta que luta por dignidade também é explorado. Ele aparece de forma divertida nas peças "O Monólogo da Puta no Manicômio" e "A Chegada da Prostituta no Céu". E o título "O que as Mulheres Pensam sobre Sexo" e fala por si só.

Confira a programação completa no site www.festivaldeteatro.com.br.

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