Programação
Confira os filmes da mostra A América de John Ford:
11/02, às 19 horas: A Mocidade de Lincoln (1939)
12/02, às 19 horas: No Tempo das Diligências (1939)
13/02, às 19 horas: Vinhas da Ira (1940)
14/02, às 19 horas: Rastros de Ódio (1956)
15/02, às 15 horas: O Homem Que Matou o Facínora (1962)
Programe-se
A América de John Ford: Mostra com cinco filmes do cineasta John Ford. CinePensamento Sesc Paço da Liberdade (Pça. Generoso Marques, 189, Centro), (41) 3234-4200. Entrada franca.
A vida do diretor John Ford (1894-1973) se confunde com a história do cinema. Com menos de 20 anos, ele aparece como figurante em O Nascimento de uma Nação (1915), filme seminal de D. W. Griffith (1875-1948), nas controversas sequências que retratam ações da Klu Klux Klan sob uma luz perigosamente heroica (e racista). Dois anos mais tarde, o cineasta começaria a fazer seus primeiros filmes e, em 1939, realizaria A Mocidade de Lincoln, longa-metragem que abre hoje, às 19 horas, no Sesc Paço da Liberdade, a mostra A América de John Ford, que até sábado, 15, exibirá cinco longas-metragens.
Vivido por Henry Fonda, o homem que se tornaria o presidente que pôs fim à Guerra Civil (1861-1865), e um dos maiores, senão o maior ídolo de John Ford, é retratado em sua juventude, como um advogado idealista. O filme, embora importante na obra do diretor, é um tanto fantasioso e foi ofuscado por No Tempo das Diligências, também lançado em 1939 e considerado um marco do western e um dos filmes mais influentes da história do cinema norte-americano Orson Welles afirmou tê-lo visto muitas vezes antes de rodar Cidadão Kane (1940).
No Tempo das Diligências, que será exibido amanhã na mostra, conta a história da travessia, através do Monument Valley (região árida entre os estados de Utah, Arizona, Colorado e Novo México), de um grupo bastante heterogêneo de nove pessoas. Ao mesmo tempo em que faz um interessantíssimo comentário social sobre a formação da identidade norte-americana, e a ocupação dos territórios no Velho Oeste, também é um espetáculo visual deslumbrante, com planos e sequências inesquecíveis.
A esta altura, John Ford já pertencia ao primeiro time dos cineastas hollywoodianos, vencedor, por O Delator, de 1935, do primeiro de seus quatro Oscars de melhor direção. O segundo viria em 1940, com a adaptação de Vinhas da Ira, de John Steinbeck, o mais importante romance sobre a Grande Depressão, profunda crise econômica que atingiu os Estados Unidos depois da quebra da Bolsa de Valores, em 1929.
Mais uma vez, Ford trabalhou com Henry Fonda (1905-1982), que recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo desempenho no papel do protagonista Tom, filho mais velho de uma família de agricultores do estado de Oklahoma que parte rumo à Califórnia para fugir da miséria.
Mas Fonda não foi o ator mais emblemático no cinema de Ford. Com o astro de No Tempo das Diligências, John Wayne (1907-1979), Ford faria outro clássico do western, Rastros de Ódio (1956), quarto título da mostra, e formaria uma parceria lendária. No filme, o astro-caubói vive Ethan, um homem solitário, veterano da Guerra Civil, que embarca na missão de tentar resgatar a sobrinha (Natalie Wood), raptada quando menina por índios a discussão sobre preconceito racial permeia toda a narrativa.
O quinto e último longa da programação é O Homem Que Matou o Facínora (1962), outro western estrelado por Wayne, que divide a cena com dois outros grandes atores, Lee Marvin e James Stewart. Este último vive o senador Ransom Stoddard, que retorna a uma cidade do Velho Oeste para o funeral de um velho amigo, Tom Doniphon (Wayne).
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