A exposição O Corpo na Cidade Performance em Curitiba reúne, a partir de hoje, no Solar do Barão, uma série de documentos sobre ações performáticas e uma seleção de videoperformances, exibidos no Museu da Gravura, enquanto o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro apresenta material teórico sobre performance, cópias de publicações e a íntegra dos vídeos que fazem parte da exposição.
Um dos projetos aprovados no edital de Ocupação de Espaços de Exposição da Fundação Cultural de Curitiba, a exposição tem curadoria do crítico de arte Paulo Reis e a proposta de fazer um levantamento das ações performáticas realizadas em Curitiba nas últimas três décadas.
Com apoio de vários artistas e baseado em jornais, convites, textos, catálogos, vídeos e fotos, além das próprias obras, a exposição pretende, nas palavras de Reis, criar uma "reflexão artística e histórica".
"Não se pretende aqui erigir nenhuma nova tradição da arte, e muito menos advoga-se a busca de uma identidade local, mas sim buscar uma legibilidade do sentido crítico das performances realizadas na cidade e suas discussões de linguagem", explica Reis em texto sobre a exposição.
Na internet, um portal informativo também foi aberto para estimular novas reflexões. Para Reis, a intenção é "evidenciar a significativa trama das experimentações artísticas que têm o corpo como ponto de partida e estabelecer seu entendimento em relação às questões mais amplas da arte e da sociedade".
A performance tem várias denominações fluxus, happenings, arte do corpo, body-art, ritual e live-art. Em todas elas, a arte é movida pela experimentação radical e pela criação de discussões ligadas à linguagem das artes visuais.
Partindo de pesquisas feitas pelos artistas Lauro Andrade, Rettamozo e Sergio Moura, O Corpo na Cidade destaca a obra de vários artistas, entre eles, Hélio Leites, Rossana Guimarães, Edilson Viriato, Raul Cruz, Eliane Prolik, Denise Bandeira e Laura Miranda.
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