Interessado em ampliar o turismo no país, o governo peruano pediu à população e aos visitantes que votem em Machu Picchu como uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Maria Seminario, gerente-geral da PromPerú, agência de promoção turística do país, disse que Machu Picchu lidera, entre 21 finalistas, a disputa promovida pela fundação New7Wonders. O resultado será anunciado em 7 de julho, em Lisboa.
"Agora precisamos consolidar isso. Ser número 1 seria ideal", disse Seminario à Reuters. "Achamos que agora é o momento exato para a grande arrancada."
As ruas do Peru estão cheias de cartazes da "campanha eleitoral" da cidadela inca, construída por volta de 1460 numa quase inacessível região montanhosa andina. O local permaneceu abandonado após a conquista espanhola e só foi redescoberto em 1911, pelo arqueólogo norte-americano Hiram Bingham.
Quem visita Machu Picchu recebe folhetos em que se explica como votar no concurso, seja pela Internet (www.new7wonders.com) ou por telefone. A partir da próxima semana, haverá um comercial de TV sobre a promoção da cidade inca, segundo Seminario.
"Machu Picchu é maravilhoso e incomparável, não só por sua arquitetura única. A beleza natural é incrível", afirmou ela. "Esperamos que a votação fortaleça esse ícone turístico do Peru, e que mais gente tenha vontade de visitá-lo."
A disputa começou com 77 concorrentes e teve, segundo os organizadores, "a maior votação mundial já realizada".
Entre os candidatos estão o Cristo Redentor (Rio de Janeiro), a Torre Eiffel (Paris), o Taj Mahal (Índia) e a catedral de São Basílio (Moscou). Alguns símbolos mundiais, como a torre inclinada de Pisa e a ponte Golden Gate, de San Francisco, já foram eliminados.
A fundação New7Wonders foi criada em 2001 por iniciativa do aventureiro suíço Bernard Weber para proteger o patrimônio mundial.
Só uma das sete maravilhas da antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizeh, no Egito, continua existindo. As outras seis eram os jardins suspensos de Babilônia, a estátua de Zeus em Olímpia, o farol de Alexandria, o Colosso de Rodes, o mausoléu de Halicarnaso e o templo de Ártemis, em Éfeso (Turquia).
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