Depois da minissérie da Globo sobre a vida Juscelino Kubitschek e do filme sobre a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora é a vez de Jânio Quadros, um dos mais controvertidos líderes nacionais, ter a sua vida esmiuçada no cinema e na TV.
Com uma previsão de orçamento de R$ 12,8 milhões, o pesquisador e escritor Nelson Valente e o ator e diretor Paulo Figueiredo já começaram a escrever os primeiros capítulos de uma minissérie, além de um roteiro para o cinema.
Tanto a série quanto o filme focarão principalmente o episódio - até hoje controverso - da renúncia. Segundo Valente, que trabalhou com Jânio e escreveu 12 livros sobre a vida do político, existem mais de 20 versões para o ato, mas ninguém sabe a verdadeira razão. O pesquisador promete revelar a correta na minissérie, que terá 12 capítulos e, se tudo der certo, começará a ser gravada em agosto. "Jânio não gostava de ser contrariado e quando isso acontecia, ameaçava renunciar", diz.
Já há nomes cotados para os papéis. Alguns deles, no entanto, dependerão da aprovação da emissora de TV que produzirá a série. No páreo, segundo o biógrafo, estão a Record e a Globo. Mas ele garante que as negociações com a emissora da Barra Funda são as que estão mais avançadas. Na Globo, o interesse teria partido do diretor Guel Arraes, filho do político Miguel Arraes, que, em 1961, após a renúncia de Jânio, defendeu a posse do vice-presidente João Goulart, não desejada pelos militares.
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