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Esculturas estavam na obscuridade há mais de cem anos | The Fitzwilliam Museum
Esculturas estavam na obscuridade há mais de cem anos| Foto: The Fitzwilliam Museum

A lista de produção artística do pintor e escultor renascentista Michelangelo (1475-1564), um dos maiores nomes da história da arte mundial, pode aumentar. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Museu Fitzwilliam, no Reino Unido, acredita ter encontrado duas esculturas de bronze feitas pelo italiano, responsável por expoentes da arte ocidental como David e a pintura da Capela Sistina, no Vaticano.

Se os indícios se confirmarem, estas serão as únicas obras de bronze de Michelangelo que restaram. As informações são a Universidade de Cambridge.

De acordo com a instituição, as obras-primas esculpidas passaram mais de um século na obscuridade. A primeira autoria conhecida das esculturas foi atribuída a Michelangelo, quando estas apareceram no conjunto de obras de um colecionador francês no século 19.

No entanto, a ideia de que as obras fossem do artista italiano foi deixada de lado, o que levou, nos últimos 120 anos, a atribuir as estátuas a vários outros escultores importantes.

As esculturas retratam dois homens com características muito semelhantes às demais obras produzidas por Michelangelo entre 1500 e 1510: eles estão nus, são bonitos e têm seus músculos evidenciados, com anatomia e expressões consideradas perfeitas.

Segundo a Universidade de Cambridge, um desenho ajudou a reforçar a tese. Os pesquisadores compararam as estátuas com um desenho feito por um dos estagiários do artista italiano.

A instituição informou que, apesar dos indícios fortes, os estudos em cima das obras-primas continuam. Os resultados e as conclusões finais serão apresentados em uma conferência internacional no mês de julho.

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