Felizmente um dos versos mais lembrados de Pete Townshend – “espero morrer antes de ficar velho” – não foi atendido: o guitarrista, uma das mais icônicas figuras do rock, está completando 70 anos nesta terça-feira.
Nascido em Londres, em 19 de maio de 1945, Townshend foi o principal compositor da banda The Who, uma das protagonistas da Invasão Britânica dos anos 1960.
Dono de um estilo único, que marcou a estética do movimento mod, o guitarrista escreveu verdadeiros hinos daquela década, comoa já citada “My Generation”, e figurou entre os compositores mais respeitados de sua geração ao criar trabalhos conceituais como Tommy (1969) e Quadrophenia (1973).
O músico emplacou alguns sucessos depois do término formal do Who em 1982, mas é por sua obra e por suas performances explosivas com o grupo – com que se reúne eventualmente, a cada turnê de retorno – que o artista é mais lembrado.
Relembre algumas canções:
“My Generation”
O maior hit do Who captou o espírito de rebeldia da adolescência como poucos, com uma letra poderosa e uma sonoridade suja que distinguiu o grupo. Curiosamente, o arranjo não é comandado pela guitarra de Townshend e sim pelo baixo de John Entwistle e pela bateria furiosa de Keith Moon (1946-1978).
“The Kids Are Alright”
Outro “hino” lançado pelo primeiro álbum do Who, “The Kids Are Alright” mostrou um lado mais melódico e sensível de Townshend como compositor.
“Baba O’Riley”
Sucesso do álbum Who’s Next (1971), um dos mais bem-sucedidos do Who, a faixa trouxe experimentos do grupo com sintetizadores. Era para ser uma das canções de um projeto de ópera rock com o qual Townshend pretendia suceder Tommy. No vídeo, a banda toca a música em 1975:
“Who Are You”
A canção que dá nome ao álbum de 1978 foi escrita por Townshend depois de uma noitada em que o músico, depois de tomar todas, encontrou integrantes do Sex Pistols e, caído na rua, foi reconhecido por um policial.
“Let My Love Open the Door”
Este foi o maior hit da carreira de Townshend fora do Who. É uma das faixas do seu primeiro álbum solo de fato, Empty Glass (1980)
“Face the Face”
Depois de algumas tentativas, o músico voltou às paradas de sucesso com seu trabalho solo White City – A Novel (1985).
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