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Aluno de Guido Viaro e formado na escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), Domicio Pedroso teve um papel fundamental na cidade – e não apenas pelas obras. Ele foi considerado pela crítica Adalice Araújo (1931-2012) um dos primeiros curadores e produtores culturais do estado.

Os estudos em Paris incluíram também a área de comunicação visual, além de trabalhos na Radiodiffusion-Télévision Française e no Centro de Informações da Unesco. De volta ao Brasil , em 1962, organizou o Centro Audiovisual da Secretaria de Educação e Cultura para o Governo do Paraná e criou um espaço de exposições no Banco de Desenvolvimento do Paraná, o Badep.

Nos 10 anos em que esteve à frente do espaço, realizou uma série de exposições, que incluíam temas como a história da arte no Paraná e com obras de nomes como Alfredo Andersen. Também elaborou mostras com explicações das técnicas artísticas, pensadas de forma didática, para que as pessoas entendessem os processos da arte.

O que hoje parece muito trivial nos museus – como fazer visitas guiadas e receber escolas – era algo incomum nas décadas de 1970 e 1980. Na década de 1980, Domicio coordenou a Fundação Nacional de Arte (Funarte) para a região sul do país. Por sugestão do prefeito Gustavo Fruet, uma sala do Muma recebeu o nome de Domicio Pedroso.

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