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Interpretar as nuances entre o claro e o escuro. A baiana Pitty lançou seu terceiro disco formatando estética e sonoridade por meio desses extremos. Utilizando a variedade como centelha para suas criações, o resultado veio em 11 faixas do disco "Chiaroscuro", lançado em agosto.

No show de lançamento do CD, hoje, no Citibank Hall, em São Paulo, grande parte do que foi gravado em janeiro e em julho estará no palco. Mas não para por aí. "Toco teclado, sintetizador, vou usar efeito na voz, e ainda carrego uns sininhos e chocalhos. Antes só tocava guitarra", fala a cantora.

Com a agenda sem brechas, Pitty inicia a turnê que correrá o Brasil todo, mas terá no fim deste mês mais uma tarefa inadiável: a chegada do novo DVD, "Chiaroscope", um homevideo com toques de videoarte, segundo a própria. "Piramos lisergicamente", revela. "Cada música virou um videoclipe independente, tem coisas que lembram David Lynch. Não sei se vai agradar a todo mundo, mas se pensasse assim não estaria em uma banda de rock.

Das músicas do novo CD, apenas "A Sombra" está fora do show de hoje. Já o cenário da apresentação representa o título do CD, uma palavra italiana que significa claro e escuro - também uma das técnicas de pintura de Leonardo Da Vinci. "Desisti de produzir para grandes palcos. Na última turnê gastamos uma p... grana e quase não aproveitamos nada. São poucos os lugares do Brasil com uma grande estrutura. Dessa vez vamos explorar o preto e o branco como conceito."

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