O escritor Gamal al-Banna, irmão mais novo do fundador da Irmandade Muçulmana, Hassal al-Banna, morreu nesta quarta-feira em um hospital do Cairo, aos 93 anos de idade, segundo a imprensa do país.
A agência de notícias estatal "Mena" afirmou que o intelectual foi internado na unidade ainda neste mês, para o tratamento de problemas cardíacos. O jornal "Al-Masri Al-Youm", por sua vez, afirmou que ele sofria de pneumonia. Escritor de vários artigos polêmicos sobre islamismo, Gamal al-Banna contradisse o pensamento da Irmandade Muçulmana, fundada em 1928, sobre o lema "O Corão é nossa constituição e o profeta nosso líder". Gamal nasceu na província de Beheira e escreveu seu primeiro livro em 1945. No total, publicou 150 obras, defendendo, principalmente, ideias que contradizem o Corão e os fundamentos contidos na "Sunna", ou tradição do profeta Maomé. Entre as suas interpretações da doutrina, Gamal considerava que o hiyab, véu islâmico, não seria obrigatório para as mulheres. Além disso, acreditava que as conversões de muçulmanos ao cristianismo e judaísmo não deveriam ser punidas com a pena de morte.
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