A Polônia vai reabrir o processo de extradição aos Estados Unidos do cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado de ter estuprado uma menor de idade em 1977, anunciou nesta terça-feira (31) o ministro da Justiça do país, Zbigniew Ziobro.
O ministro informou que apresentará um recurso ao Tribunal Supremo para impugnar “uma decisão do tribunal de Cracóvia de não extraditar aos Estados Unidos Polanski, acusado de um crime cruel contra uma menor, o estupro de uma menor”.
“Para nós, isto não é uma surpresa”, disse Jerzy Stachowicz, um dos advogados do diretor de filmes como “Chinatown” e “O Pianista”.
“Nós já esperávamos. O senhor Ziobro já havia declarado há algum tempo que faria isto. No momento não podemos fazer comentários, pois não sabemos se já fez ou se ainda vai fazer”, completou o advogado.
O tribunal de Cracóvia rejeitou no dia 30 de outubro a extradição de Roman Polanski e a promotoria da cidade decidiu não apelar contra a decisão.
Fugitivo
Polanski se declarou culpado em 1977 de ter feito sexo com uma menina de 13 anos durante uma sessão de fotos em Los Angeles. Ele ficou 42 dias na prisão após um acordo, mas depois fugiu dos Estados Unidos temendo uma longa pena de prisão se o acordo fosse rejeitado.
Em 2009, ele foi preso em Zurique, na Suíça, em cumprimento a um mandado dos EUA e colocado sob prisão domiciliar. Ele foi libertado em 2010 depois que as autoridades suíças decidiram não extraditá-lo.
Os EUA solicitaram à Polônia a extradição de Polanski quando ele fez uma importante aparição em Varsóvia, em 2014.
A promotoria de Los Angeles argumenta que Polanski continua sendo um fugitivo e está sujeito à prisão imediata nos Estados Unidos, porque ele fugiu do país antes da sentença.
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