O Magic! é um grupo canadense que faz pop com tempero reggae. Não podia dar certo. E não deu mesmo. Com um álbum no currículo, a banda fez fama com um single, bem grudento, “Rude”. É pouco para segurar um show para dezenas de milhares de pessoas como no Rock in Rio, mesmo que as apresentações no secundário palco Sunset durem menos de uma hora.
O vocalista Nasri e o guitarrista Mark Pellizzer, fundadores do grupo de Toronto, montaram tudo certinho para um show no Rio. Números rápidos e baladas alternados e a pose e os figurinos caprichados: cantor de expressões lânguidas, guitarrista de coque e baterista de camisa da seleção brasileira.
Nasri insistiu no rebolado, desceu o quadril até o chão e alegrou as meninas. Quando a música se prestava a isso, puxou a aula de aeróbica, pedindo pulos e braços para cima. Quando perguntou à plateia se a moçada queria rock and roll, ficou um tanto patético.
E os covers, claro. “Message in a Bottle”, do Police, e “Is This Love?”, do Bob Marley. Será que alguma banda de garotos brancos que faz reggae toca algum cover de artista do gênero que não seja Bob Marley?
Foi ruim? Não, é um esquenta bem razoável se você não espera muito da noite que virá. Mas cadê a força para um evento como o Rock in Rio? Reggae melhor deveria vir melhor em seguida com os Paralamas. E cantor rebolante por cantor rebolante, era melhor esperar pelo vovô Rod Stewart, principal atração da noite.
Clima e super-ricos: vitória de Trump seria revés para pautas internacionais de Lula
Nos EUA, parlamentares de direita tentam estreitar laços com Trump
Governo Lula acompanha com atenção a eleição nos EUA; ouça o podcast
Pressionado a cortar gastos, Lula se vê entre desagradar aliados e acalmar mercado