Programe-se
Suricato
Curitiba Master Hall (R. Itajubá, 143), (41) 3248-1001. Hoje, às 23h59. Os ingressos variam entre R$ 41 (meia-entrada) a R$ 156, de acordo com o setor, no Disk Ingressos. Assinantes da Gazeta do Povo têm 50% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular. Classificação indicativa: 18 anos.
Uma das "revelações" do reality show de bandas SuperStar, da Rede Globo, a banda carioca Suricato faz hoje seu primeiro show na capital paranaense. A apresentação, que acontece no Curitiba Master Hall, mistura canções autorais a covers que o grupo tocou nos episódios do programa, como "Come Together" (The Beatles) e o pot-pourri "Brasileirinho/In My Time Of Dying/Roadhouse Blues".
Com um contrato recém-assinado para lançar seu próximo disco com a Som Livre, a banda está fazendo uma espécie de "turnê Superstar", em comemoração à enorme visibilidade trazida pelo programa, conforme explica o vocalista Rodrigo Nogueira. "Vai ser uma festa. Estamos loucos para encontrar em carne e osso as pessoas que votaram na banda", diz o músico.
O guitarrista, cantor e compositor conta que, depois da participação no reality show, o Suricato aumentou a média de público de seus shows de 200 para 2 mil pessoas (embora o grupo já tivesse se apresentado para grandes públicos ao abrir shows de Nando Reis quando dividia seu antigo baterista com Os Infernais, banda base do ex-Titã).
"Mas a banda tem conteúdo, não é só uma explosão como acontece com os ex-BBBs. Estamos falando sobre artistas com propostas bem definidas", diz.
Nogueira, que fez parte da banda de apoio dos participantes do The Voice Brasil, também da Globo, diz que o formato do programa é ousado ao trabalhar com grupos que têm uma natureza diferente dos cantores. Foi a deixa para o Suricato apresentar um conceito diferente, na opinião do músico.
"As pessoas que se conformaram como uma monocultura na televisão, com os mesmos artistas, mesmo tipo de música, estão percebendo que podem gostar de diversas outras coisas. Gilberto Gil tem uma frase interessante: 'o povo sabe o que quer, mas o povo também quer aquilo que não sabe'. Ele quer ser surpreendido. E muitas outras bandas ainda vão surgir nas próximas edições", defende o músico, que, além da guitarra, toca mala-bumbo, ukelele, banjo e uma espécie de guitarra havaiana.
Ao lado dos também multi-instrumentistas Gui Schwab, Raphael Romano e Pompeo Pelosi, Nogueira faz um pop rock que considera ousado ao trazer instrumentos incomuns como o didgeridoo, uma espécie de berrante aborígene milenar.
"Apresentamos música pop com um pouco de estranheza, digamos assim. E as pessoas se acostumaram à ideia", comemora.
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